João Paulo Mariano, Eric Zambon e
Francisco Dutra
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A troca de cadeiras na Câmara Legislativa será grande a partir de 2019. Afinal, após a eleição desse domingo, 66,6% das vagas foram trocadas com o voto dos eleitores. Ou seja, dos 24 deputados distritais, apenas 8 parlamentares conseguiram a reeleição, enquanto 16 novatos terão quatro anos para legislar e fiscalizar na “Casa do Povo”.
Destaque para as inéditas eleições para deputado distrital de Júlia Lucy, do Novo, partido criado há dois anos, e Fábio Félix, do PSOL, que elegeu seu primeiro representante em Brasília.
O candidato que recebeu mais votos foi Martins Machado (PRB), com 29.457 ou 1,99% do total. Pela segunda vez seguida, um candidato do partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus recebe o maior número de votos no DF. Na sequência, vem o delegado Fernando Fernandes (PROS), com 29.420 votos válidos e 1,99% do total.
Os outros eleitos que não tinham mandato em 2014 são (em ordem de maior votação): José Gomes (PSB), Arlete Sampaio (PT), Jorge Vianna (Podemos), Iolando (PSC), Eduardo Pedrosa (PTC), João Cardoso Professor Auditor (Avante), Roosevelt Vilela (PSB), Hermeto (PHS), Valdelino Barcelos (PP), Daniel Donizet (PRP), Reginaldo Sardinha (Avante) e Leandro Grass (Rede).
Entre os oito reeleitos, o mais votado foi o Professor Reginaldo Veras (PDT), com a terceira maior quantidade de votos (27.998) no ranking geral. Tambem continuam na Casa os parlamentares Rafael Prudente (MDB), Rodrigo Delmasso (PRB), Chico Vigilante (PT), Robério Negreiros (PSD), Agaciel Maia (PR), Cláudio Abrantes (PDT) e Telma Rufino (PROS).