Após conseguirem aprovar o projeto de lei que equipara o aborto depois de 22 semanas de gestação ao homicídio, a bancada da Bíblia tenta uma nova investida. Os parlamentares conservadores tentarão emplacar a Bíblia sagrada como patrimônio nacional na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
A proposta está na pauta desta terça-feira (25) e o relator é o Pastor Isidório (Avante-BA). Caso tenha sua constitucionalidade aprovada, a lei pode seguir para votação no Plenário da casa.
“Para a maior parcela do cristianismo a Bíblia é a palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a Humanidade. Para os cristãos, nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral”, disse o parlamentar baiano.
Segundo Isidório, até os ateus possuem a Bíblia em suas bibliotecas e a possuem como um instrumento sagrado.
Um dos apoiadores da proposta é o deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP), outro relator do projeto de lei. Em março deste ano, ele votou a favor da proposta e argumentou que ela não afronta a Constituição.