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Política & Poder

CPI dos Sanguessugas decide amanhã sobre Izar e Antero

Arquivo Geral

28/08/2006 0h00

O vice-presidente dos EUA, cialis 40mg discount Dick Cheney, and sale disse na segunda-feira, for sale respondendo a propostas dos democratas, que a retirada precipitada das tropas do Iraque poderia acarretar atentados terroristas em território norte-americano. Cheney e o presidente George W. Bush tentam ajudar o Partido Republicano a manter o controle do Congresso nas eleições de 7 de novembro.

As pesquisas mostram que os norte-americanos estão descontentes com a guerra, mas aprovam o combate de Bush ao terrorismo. Com sua declaração, Cheney tenta unir os dois temas. "Alguns em nosso próprio país dizem que o recuo do Iraque iria satisfazer o apetite dos terroristas e faria com que nos deixassem em paz", disse Cheney a veteranos de guerras em Nevada.

"Uma retirada precipitada do Iraque seria um golpe desastroso para a futura segurança dos Estados Unidos". Cheney não mencionou diretamente os democratas – preferiu o termo "alguns" -, mas rejeitou o argumento da oposição de que, ao invadir o Iraque em 2003, os EUA "mexeram num vespeiro".

"Eles deixaram de lado um fato fundamental: não estávamos no Iraque em 11 de setembro de 2001, mas os terroristas nos atacaram do mesmo jeito", afirmou. Na semana passada, Bush respondeu a uma pergunta sobre o Iraque citando o 11 de Setembro. Um jornalista então perguntou "o que o Iraque teve a ver com isso". "Nada", respondeu o presidente. "Ninguém neste governo jamais sugeriu que Saddam Hussein tenha ordenado o ataque".

Mas, antes da invasão de 2003, Cheney afirmou que um dos sequestradores do 11 de Setembro havia se encontrado em Praga com um agente iraquiano de inteligência. A comissão bipartidária que investigou os atentados não encontrou provas de que isso tenha acontecido.

O impacto do 11 de Setembro e o sucesso inicial da guerra do Iraque ajudaram os republicanos nas eleições de 2002 e 2004. Agora, quando a popularidade de Bush está em baixa em grande parte devido ao Iraque, a Casa Branca tenta mostrar a guerra como parte de uma luta mais ampla contra o terror.

Segundo Cheney, os terroristas querem armas de destruição em massa "para destruir Israel, intimidar todos os pa íses ocidentais e provocarem morte em massa nos Estados Unidos". Para ele, os críticos são ingênuos ou não entendem a magnitude das ameaças. "Alguém pode olhar essas ambições e acharem-nas extremistas e loucas. Bem, são extremistas e loucas, e também são reais e não devemos descartá-las".

Para ele, há uma diferença entre discutir a guerra do Iraque e adotar "um pessimismo autoderrotista". "Só temos duas opções no Iraque – vitória ou derrota – e esta nação não vai adotar uma política de recuo".
Um acidente causou um pequeno vazamento de plutônio dentro de um laboratório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na Áustria, unhealthy sem que fossem registradas vítimas, sales informaram as autoridades locais.

“Uma mostra armazenada no lugar explodiu, store o que levou a uma liberação de plutônio dentro do laboratório”, informou o Ministério do Meio Ambiente austríaco em comunicado.

A AIEA tem um laboratório em Seibersdorf, ao sul de Viena, onde armazena e analisa diferentes materiais atômicos procedentes de seu trabalho como vigilante nuclear da ONU.

O incidente aconteceu na noite de ontem e foi imediatamente descoberto e isolado pelos sistemas de segurança do complexo, que estava sem funcionários no momento.

Segundo as autoridades, não houve perigo nem para o meio ambiente nem para as pessoas porque a radioatividade foi controlada dentro dos perímetros de segurança.

Segundo o Ministério, a AIEA iniciará uma investigação para determinar as razões do vazamento.

O organismo da ONU criticou anteriormente como antiquadas as instalações do centro, e em novembro passado solicitou aos países-membros 27 milhões de euros (US$ 42 milhões) para modernizar o laboratório nuclear.

Apesar de a Áustria ser um dos países que se opõe mais veemente à energia nuclear – após um plebiscito realizado em 1978 foram proibidas as centrais atômicas – acolhe a única agência da ONU especializada nesse campo.
Os promotores do Colorado não devem imputar acusações formais ao professor John Mark Karr pela morte de JonBenet Ramsey, ambulance de 6 anos, viagra dosage porque exames mostraram que o DNA dele não é o mesm o encontrado na calcinha da menina. A promotora Mary Lacy suspendeu a prisão preventiva do professor de 41 anos. A decisão foi divulgada cerca de uma hora antes do momento marcado para seu primeiro comparecimento ao tribunal local. A audiência foi cancelada. Ainda não se sabe se ele poderá ser preso no norte da Califórnia, onde é acusado de envolvimento com pornografia infantil.

O crime, que chocou e ainda intriga os norte-americanos, aconteceu há dez anos. Sabe-se que o DNA achado nas roupas íntimas da menina é de um homem branco, mas a técnica não identificou nenhum dos suspeitos do caso. Karr diz ser responsável pelo homicídio e garante que estava com a ex-miss-mirim do Colorado quando ela morreu.

Apesar das dúvidas sobre sua declaração, especialistas dizem que será difícil levá-lo a julgamento sem a prova do DNA. Em seu documento de cinco páginas inocentando Karr, os promotores disseram que se decidiram pela prisão preventiva de Karr porque ele havia começado a "manifestar interesse sexual por meninas jovens específicas que ele dizia ter conhecido" depois de ser contratado por uma escola da Tailândia.

Karr disse publicamente depois de preso que amava JonBenet e estava com ela quando ela morreu "por acidente". Mas parentes dele insistem que ele estava fora do Colorado na época, e por isso não pode ter envolvimento com o homicídio. Os pais de JonBenet, que já foram tratados como suspeitos, também foram inocentados pelo exame de DNA. A mãe da menina morreu em junho deste ano, de câncer.

Outras provas recolhidas no local do crime incluem uma pegada perto do corpo da menina, no porão da casa da família Ramsey, e uma impressão palmar numa porta. O corpo da menina foi encontrado estrangulado e amordaçado, com marcas de torturas e agressões sexuais, em 26 de dezembro de 1996, pelo pai dela. Horas antes, a mãe da menina havia achado um bilhete dizendo que ela havia sido sequestrada por um obscuro grupo político e exigindo 118 mil dólares de resgate.
Quase um ano após a autorização para o início dos testes de mercado, site as transmissões de rádio digital ainda não decolaram no Brasil. O país não definiu se adotará a tecnologia Iboc, ailment que está sendo testada por quinze emissoras desde setembro passado com autorização do Ministério das Comunicações. As entidades do setor discutem o que pode ou deve ser feito para escolher a tecnologia e também acelerar a transição para o novo padrão.

Na semana passada, dosage a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) lançou um movimento, a Aliança Brasileira para o Rádio Digital, que pretende estimular a mudança para a nova tecnologia. Mas a escolha do padrão a ser adotado ainda recebe críticas de entidades de defesa das rádios comunitárias, da comunidade acadêmica e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), entre outras.

Nesta entrevista, concedida à Rádio Nacional após a fundação da aliança, o coordenador-geral do FNDC, Celso Augusto Schröder, fala dos benefícios que a nova tecnologia pode trazer para a sociedade, defende o apoio financeiro do governo nessa transição, mas critica a falta de debate sobre o padrão que será adotado. Schröder, que é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, afirma que o custo do padrão Iboc é muito elevado e poderá inviabilizar a digitalização dass rádios de pequenas cidades, acenando para uma nova fase de concentração de transmissões pelas grandes redes comerciais no país.

Agência Brasil – Muito tem se falado sobre TV Digital, mas a digitalização também é assunto de rádio. O que muda no rádio?
Celso Augusto Schröder – Vai depender do modelo que o Brasil adotar. O modelo Iboc está sendo implementado e não está sendo discutido na amplitude que achávamos que tinha de estar. Esse modelo está sendo implantado a partir de interesses muito pontuais da grande radiodifusão brasileira. A televisão brasileira foi razoavelmente bem discutida, segmentos importantes da população brasileira pelo menos se inteiraram disso. No rádio acabou acontecendo meio que na prática, algumas experiências foram liberadas. O rádio ainda é um elemento nacional de integração, é um elemento importantíssimo de contato com populações que ainda não tem outras condições de contato com a situação nacional, temos que estar atentos para isso.

Abr – Que implicações e custos têm a mudança?
Schröder – Temos feito um levantamento de que há um custo razoável por parte das rádios. Isso nos preocupa, porque se não for feito com cuidado, pode comprometer o mercado de rádio, que é muito frágil do ponto de vista de arrecadação de financiamentos, em comparação, por exemplo, à televisão e ao próprio jornal. O rádio hoje só tem 4% da verba publicitária e por isso precisa de uma política pública que não permita que ele entre em colapso. Há um custo tanto para as empresas que vão adquirir os novos equipamentos quanto para a população, que de alguma maneira é quem vai financiar essa transição. Temos alertado que essa é uma transição cara, que além dos interesses óbvios e necessários do negócio da radiodifusão, é preciso levar em conta que é um serviço de enormes possibilidades de integração nacional e de faixas importantes da população. É uma possibilidade muito interessante, desde que não seja desarticulada, que não seja feita simplesmente a partir de uma visão comercial, mas que existem outras implicações que, se não forem levadas em conta, colocam em perigo o próprio negócio.

ABr – A digitalização chega tanto para AM quanto para FM?
Schröder – No primeiro momento, me parece que é no AM. Nós temos uma previsão de que em torno de dez anos não teremos mais nada analógico. Achamos que é preciso complementar muito rapidamente e de uma maneira muito radical a convergência que pode ser advinda da digitalização. É uma chance de nos alinharmos com os países industrializados.

ABr – O senhor disse que essa é uma tecnologia que não é barata, que apenas 4% do bolo publicitário alcança as emissoras de rádio. O que está em estudo para que o empresário de rádio possa ter essa tecnologia?
Schröder – Pelo menos nas negociações há uma disposição do governo em produzir uma linha de financiamentos com isenções na área industrial. Dizíamos que essa base industrial da digitalização é uma base fundamental para a indústria do século 21. Então, mais do que a possibilidade de importar ou não com maior facilidade, para as empresas que exercerão esse serviço é importante saber se conseguiremos ter uma base industrial de semicondutores, por exemplo. O país precisa pensar como política pública, o governo tem que pensar nisso como um investimento, e colocar financiamento à disposição, tanto das empresas que queiram exercer o negócio, quanto da população. Esta é uma das buscas de qualquer governo moderno que queira efetivamente retirar as camadas das populações das condições de marginalidade.

Abr – Quanto será o custo do conversor? Para a TV, fala-se em R$ 80 a R$ 120. Será um valor menor para o rádio?
Schröder – Eu acho que sim. É mais simples, tem outro tipo de codificador. Mas não é uma transição inócua, haverá um custo social nacional para fazer isso, e é por isso que tem de ser pensado como política pública. Não há possibilidade de imaginarmos que a população vá fazer essa transição sem nenhum tipo de estímulo, sem nenhum tipo de vantagem. O que poderia acontecer se deixássemos ao espontaneísmo do mercado é o que aconteceu em outros países, onde a adesão à TV digital foi muito menor do que se esperava, por exemplo, nos Estados Unidos, na Europa, na Inglaterra. Isso atrasou por mais de dez anos o processo de digitalização. Então é um tipo de atividade econômica, mas também é um tipo de atividade social e política que precisa ter o comando do Estado para ser feita. Não é uma adesão tecnológica simplesmente a um outro patamar  de negócios. Muda o paradigma, e portanto o estado, a nação, precisa ter controle sobre o processo, sob o risco segmentos importantes da economia que fazem parte da atividade de radiodifusão entrarem em colapso. E seria um desastre para o Brasil, seria um desastre para todos nós.

ABr – Como coordenador-geral do Fórum Nacional para Democratização da Comunicação, qual a avaliação do senhor em relação ao rádio?
Schröder – Houve uma política exagerada de implementação da televisão no Brasil. Isto acabou produzindo uma disfunção, que é a diminuição dramática de verbas nesse segmento de rádio. Precisamos reverter isso de alguma maneira e acho que é preciso uma política que reorganize o mercado e injete um pouco mais de recursos. Não podemos fazer um processo de digitalização que comprometa as pequenas rádios do Brasil. A grande maioria das rádios são rádios comunitárias e rádios comerciais pequenas. Temos de ter um cuidado muito grande nisso, porque concentraríamos muito mais a propriedade do rádio no Brasil.

Dirigentes e sub-relatores da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas reúnem-se amanhã (29/08) para deliberar sobre a citação de suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias do presidente do Conselho de Ética, view deputado Ricardo Izar (PTB-SP), pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, em uma revista semanal, e também sobre o que há contra o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT).

"Em reunião com o deputado Izar, amanhã, ele vai nos informar tudo que se passou e apresentar esclarecimentos. Se foi uma tentativa de sabotagem, o processo fracassou, e o Conselho de Ética sairá mais forte", disse o sub-relator Fernando Gabeira (PV-RJ).

O vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que os documentos contra o senador não passam de um ofício que ele teria assinado junto com outros parlamentares da bancada de Mato Grosso, indicando o deputado Lino Rossi (PP-MT) ao então ministro da Saúde, José Serra, como coordenador da bancada. "Os documentos contra o senador se referem a esse ofício e a fotos reproduzidas de computador, que não servem  como provas", disse. Para o deputado Gabeira, em relação a Antero Paes de Barros a CPMI precisa analisar, porque foi em depoimento à Justiça que Vedoin falou dele.

Os dois integrantes da Comissão telefonaram hoje para o juiz substituto da Justiça Federal de Mato Grosso, Cezar Augusto, para propor uma nova inquirição ao empresário Luiz Vedoin ou a tomada de um novo depoimento pela CPMI. Segundo Gabeira, o juiz foi contrário às duas hipóteses: "Disse que se o Vedoin quiser prestar novas declarações, que procure a Justiça", informou o deputado, acrescentando que o juiz também afirmou que não vai convocar o empresário para novo depoimento.

Raul Jungmann disse que amanhã vai propor aos integrantes da Comissão tomar o depoimento de Vedoin por carta precatória, para que ele confirme ou negue o que foi publicado pela revista semanal envolvendo quatro parlamentares. Segundo Jungmann, o juiz Cezar Augusto comentou no telefonema que a divulgação de nomes de forma parcelada, pelo empresário, é uma tática forense. O deputado informou que o juiz também disse ser comum, no caso da delação premiada (concessão de liberdade para os que colaboram com a Justiça nas investigações), o beneficiário guardar alguma coisa para barganhas.

Segundo Gabeira, pode estar havendo tentativa de sabotagem aos trabalhos da CPMI, principalmente nesta segunda fase, que é a de punição dos culpados: "Se você lança suspeitas sobre o presidente do Conselho de Ética, você estará trazendo problemas. Não sabemos se o Vedoin acusou Izar ou se deixou no ar suspeitas para comprometer a segunda etapa dos trabalhos".

Jungmann disse ter a mesma opinião sobre a questão da sabotagem: "É preciso investigar a todos, mas ao mesmo tempo não podemos fazer o jogo de quem quer sabotar a CPMI e de quem quer utilizar manobras para retirar credibilidade. A CPMI vai continuar investigando num misto de cautela e de firme investigação, doa a quem doer".

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