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Política & Poder

Castro avalia mudar o comando da PM após dois dias de crise no RJ

O encontro, que também contará com a presença do secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes Nogueira, irá avaliar se haverá mudanças no comando da PM após dois dias consecutivos de crise na cidade

Redação Jornal de Brasília

24/10/2024 12h42

cláudio castro

Foto: Gov.Rj

BRUNA FANTTI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), convocou uma reunião com o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, no Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras, zona sul da cidade, para a tarde desta quinta-feira (24).

O encontro, que também contará com a presença do secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes Nogueira, irá avaliar se haverá mudanças no comando da PM após dois dias consecutivos de crise na cidade. Menezes assumiu a pasta em abril deste ano, após um pedido direto do secretário de Segurança ao governador.

Nesta quarta-feira (23), cerca de 280 torcedores do Peñarol foram detidos na Cidade da Polícia, e ao menos 20 foram autuados por vandalismo.

O prefeito Eduardo Paes afirmou que a prefeitura chegou a oferecer uma outra opção para a concentração dos torcedores. Já o secretário afirma que possui documentos da subprefeitura da região e da PM, nos quais todos concordavam com o local de encontro dos torcedores. Independente da autorização, a avaliação da cúpula da segurança é que houve falhas para a segurança do local.

Ainda nesta quinta-feira (24), seis pessoas foram baleadas, três na cabeça, e uma delas morreu após a Polícia Militar realizar uma operação no Complexo de Israel, na zona norte, para coibir roubos de carros e cargas. Segundo os policiais que participaram da operação, a reação dos traficantes teria sido desproporcional.

Moradores afirmaram que policiais chegaram a desafiar traficantes, mencionando o apelido de um chefe do tráfico rival enquanto estavam em um blindado, mas não há registro dessa suposta provocação.

O atual comandante da PM é formado em direito pela Universidade Gama Filho e em engenharia civil pela Universidade Estácio de Sá. O militar também foi gestor de Recursos Humanos na Coordenadoria Militar da Alerj, assessor especial da Subsecretaria Militar da Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro e comandante do 17º BPM (Ilha do Governador).

Na época da transição, Victor César inicialmente sugeriu o nome do coronel Ranulfo Brandão para o cargo, mas sua indicação foi rejeitada por Castro. Posteriormente, uma lista com seis opções foi apresentada, e Menezes foi o escolhido. Seu nome teria o apoio do deputado Rodrigo Bacellar (União), que negou envolvimento direto na escolha.

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