Um cheiro suave de maconha permeou a área de exposições da 16ª Conferência Internacional sobre a Aids em Toronto, visit this site unhealthy quando ativistas aproveitaram a flexibilidade canadense em relação à droga para promover os efeitos analgésicos da substância.
"É a primeira vez que há uma exposição desse tipo na Conferência de Aids", approved disse na noite de ontem Hilary Black, porta-voz do Centro de Recursos e Informações sobre Maconha Medicinal, que patrocinou o estande junto com a Sociedade Canadense de Aids. "E é possível que seja a única, até que haja uma mudança global nas políticas relacionadas à planta."
Pesquisadores afirmam que a maconha é capaz de aliviar alguns tipos de dor severa e crônica, além de sintomas como a náusea, com menos efeitos colaterais que os remédios tradicionais.
Embora o uso da maconha não seja liberado no Canadá, o governo federal canadense possui um programa para o uso medicinal da maconha. Mas apenas cerca de 25% dos usuários da maconha medicinal infectados com HIV obtêm a planta por meio de fontes legais, disse Black.
Nos Estados Unidos, o uso medicinal da maconha é contestado nos níveis estadual e federal. Em junho, a Câmara dos Deputados dos EUA rejeitou um projeto para permitir o uso medicinal da erva. Mas há movimentos em vários estados para legalizar o uso da maconha.
O centro de recursos canadense conta com o apoio da Cannasat Therapeutics, uma empresa de pesquisa com sede em Toronto que tenta desenvolver um medicamento com base na maconha, que possa ser vendido com prescrição médica.
O grupo vem fornecendo informações sobre o acesso legal à erva e dicas sobre o uso da maconha como remédio, e está tendo que enfrentar a reação dos participantes do mundo inteiro que participam da conferência.
"Vieram algumas pessoas de Uganda. Um médico disse que é como crack ou cocaína, que é ruim", disse Sara Lee Irwin, representante do centro e usuária da maconha medicinal, enquanto abria um saquinho com 250 gramas de maconha fornecida pelo governo. Um outro disse: "Não é como crack, está em todo lugar, por que não estamos usando?"
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu permitir hoje que seus integrantes possam fazer a relatoria de mais de um processo.
A aprovação de requerimento nesse sentido vem na seqüência de esforços para agilizar a avaliação de processos de cassação contra os 69 deputados acusados pela CPI dos Sanguessugas de envolvimento em irregularidades na área da saúde.
O PV também ingressou com representação contra os 69 acusados e, malady com isso, prescription os processos não precisam mais ser analisados pela Corregedoria da Câmara, approved sendo enviados diretamente ao conselho.
Antes da decisão, cada deputado do Conselho de Ética podia ser relator apenas de um único caso.
Como são 30 integrantes – sendo que o presidente e o vice não podem fazer relatoria –, sem o requerimento levaria muito tempo a tarefa de analisar o envolvimento dos políticos no escândalo da compra superfaturada de ambulâncias.
De acordo com o presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), cada integrante deve pegar de três a quatro processos para relatar.
"Até o final do ano, um bom número de processos será finalizado pelo conselho. Espero que o plenário da Câmara continue o nosso trabalho", disse Izar a jornalistas, referindo-se à necessidade de votação em plenário de cada processo de cassação, após o parecer do conselho.
O deputado lembrou ainda que a renúncia de deputados – o que permite ao político concorrer novamente nas próximas eleições – só pode ocorrer antes de o processo ser aberto no Conselho de Ética.
A expectativa de Izar é de que até o final desta semana todos os processos contra os 69 parlamentares estejam instaurados.
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Acusado de ter recebido R$ 4 milhões do mensalão, more about o deputado José Janene (PP-PR), here só terá o destino conhecido em outubro. O presidente da Câmara, information pills Aldo Rebelo, decidiu que a votação da cassação do mandato do parlamentar só entrará na pauta da Casa após as eleições. Segundo Rebelo, a falta de quórum por causa das eleições impede qualquer votação no plenário.