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Política & Poder

Cármen Lúcia diz que Bolsonaro não foi ‘dragado’ para atos violentos, mas os liderou

“Ele não foi dragado para o cenário de violências, ele é o líder, ele é o causador para que se chegasse ao objetivo de tomada do poder. Há um acervo enorme para indicar os planos de tomada de poder que não ficou no mundo das ideias nem em registros particulares”, disse

Redação Jornal de Brasília

11/09/2025 16h37

Cármen Lúcia

Foto: Victor Piemonte/STF

ANA POMPEU, JOSÉ MARQUES E CÉZAR FEITOZA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A ministra Cármen Lúcia disse que Jair Bolsonaro (PL) não foi “dragado” para os atos violentos investigados e os de 8 de janeiro de 2023, mas liderou a organização que levou aos ataques com o objetivo de se manter no poder.

“Ele não foi dragado para o cenário de violências, ele é o líder, ele é o causador para que se chegasse ao objetivo de tomada do poder. Há um acervo enorme para indicar os planos de tomada de poder que não ficou no mundo das ideias nem em registros particulares”, disse.

Cármen dá o quarto voto no julgamento da trama golpista de 2023. A fala foi uma resposta à defesa do ex-presidente, que afirmou, em sustentação oral na última semana, que Bolsonaro foi “dragado” para os atos.

Celso Vilardi disse que a investigação, sem provas, acabou vinculando Bolsonaro à profusão de documentos e ao 8 de Janeiro, que chamou de “trágico episódio”. “E o presidente, a quem eu estou representando, foi dragado para estes fatos”, completou.

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