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Bolsonaro vai à Flórida, reduto de brasileiros, depois de cúpula na Califórnia

De Los Angeles, Califórnia, Bolsonaro irá para Orlando, na Flórida, na outra costa do país, segundo fontes consultadas pelo Estadão

Redação Jornal de Brasília

03/06/2022 17h08

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai estender a viagem nos Estados Unidos depois da participação na Cúpula das Américas, onde encontrará o presidente americano, Joe Biden.

De Los Angeles, Califórnia, Bolsonaro irá para Orlando, na Flórida, na outra costa do país, segundo fontes consultadas pelo Estadão.

A região central da Flórida concentra grande parte da comunidade brasileira que vive nos EUA – e onde a maioria dos brasileiros votou em Bolsonaro em 2018.

Ele vai inaugurar o vice-consulado de Orlando, um pleito antigo dos brasileiros da região, que são atualmente atendidos pelo consulado de Miami.

Não é usual que presidentes participem da inauguração de consulados, segundo diplomatas consultados.

A passagem pela Flórida tem o intuito de produzir conteúdo para a campanha de Bolsonaro, mostrar apoio aos eleitores da região e agitar a base. Ele também deve se reunir com lideranças evangélicas.

Em março de 2020, quando esteve no Estado americano, o presidente passou dias cercado de eventos com apoiadores – alguns organizados por pastores evangélicos.

Foi no palco de um evento em Miami que Bolsonaro disse ter provas – sem apresentá-las – de que a eleição de 2018 havia sido fraudada e também lá onde deu início à narrativa de que o coronavírus estava sendo superestimado.

Bolsonaro viaja para os EUA na próxima semana, para participar da Cúpula das Américas. Ele também terá uma reunião bilateral com o americano Joe Biden pela primeira vez.

O encontro foi oferecido pela Casa Branca, durante processo de convencimento para que o presidente brasileiro participe da cúpula.

Desde que tomou posse, em 20 de janeiro de 2021, Biden evitou gestos de aproximação de Bolsonaro e nunca conversou nem sequer por telefone com o brasileiro, que foi o último líder do G-20 a parabenizá-lo pela vitória nas eleições presidenciais americanas

Diante do risco de que a Cúpula das Américas fosse um fiasco, com a ausência anunciada do México, a Casa Branca fez os gestos de aproximação com Brasília.

Estadão Conteúdo

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