O ex-presidente da república Jair Bolsonaro (PL) recebeu um prazo de cinco dias do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, para explicar um vídeo divulgado em suas redes sociais que questionava as urnas eletrônicas.
Apesar de excluído, o conteúdo foi divulgado dias após o ataque terrorista feito por bolsonaristas no dia 8 de janeiro, contra as sedes dos Três Poderes em Brasília.
No ar entre os dias 10 e 11 de janeiro, o vídeo dizia que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi falsamente escolhido por uma suposta armação entre ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Superior Tribunal Federal (STF).
A decisão foi tomada por uma ação movida pela coligação encabeçada por Lula no TSE, que acusa Bolsonaro de uso indevido dos meios de comunicação e de abuso de poder político.
“Ante o exposto, determino a intimação dos réus, para que se manifestem, no prazo de defesa (cinco dias a contar da citação), sobre os fatos articulados na petição”, disse Gonçalves.
Ao todo, o ex-presidente carrega 16 pedidos de investigação no TSE. Aliados do político receiam que ele possa ser condenado e se torne inelegível.