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Política & Poder

Bolsonaro, sobre eleições 2022: “Devo disputar”

Hoje sem legenda, presidente disse que não pode garantir que estará no páreo no ano que vem. “Eu tenho que ter um partido político”

Redação Jornal de Brasília

28/07/2021 9h49

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (28) que deve disputar a reeleição em 2022, mas que não pode dar certeza. Bolsonaro afirma que ainda está conversando com partidos para definir em qual legenda irá ingressar.

“Eu tenho que ter um partido político. Não sei se vou disputar as eleições do ano que vem. Devo disputar, não posso garantir”, disse o presidente, em entrevista à rádio Mundial, da Bahia. “Temos conversado com vários partidos, entre eles o Partido Progressista, ao qual integrei por aproximadamente 20 anos ao longo de 28 que eu fui deputado federal.”

Pesquisas realizadas no mês de julho mostram que Bolsonaro seria derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se as eleições fossem hoje. Lula lidera nos dois cenários apresentados para o eleitor e, em um possível segundo turno, o petista derrotaria o atual presidente por 58% a 31%. O levantamento é do instituto Datafolha e foi publicado no último dia 9.

Centrão

Bolsonaro também comentou a nomeação do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil, medida tida como forma de se aproximar ainda mais do Centrão. “Trouxe para dentro da Presidência agora, (para) o ministério mais importante nosso, que é o da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira, do Piauí, que é um homem adequado para conversar com o Parlamento. Tenho certeza que a interlocução melhorará e muito”, afirmou o presidente. Antes chefiada pelo general Luiz Eduardo Ramos, a Casa Civil é, de fato, um dos mais importantes ministérios da República.

O presidente fez elogios ao general Ramos, mas disse que “falta para ele um pouco de conhecimento para melhor conversar com o parlamentar”. “É a mesma coisa eu querer que o Ciro Nogueira converse com o Alto Comando da Forças Armadas”, avaliou. Ramos migra para a Secretaria-Geral da Presidência. Onyx Lorenzoni, que ocupava a pasta, por sua vez, foi alocado à frente do Ministério do Trabalho e Previdência, criado por meio de medida provisória neste despacho. As movimentações já eram esperadas e foram publicadas hoje no Diário Oficial da União (DOU).

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