A Polícia Federal (PF) decidiu pelo indiciamento do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL) nos inquéritos onde ele está sendo investigado por venda ilegal de joias e falsificação em cartões de vacinação da COVID-19.
O pedido para indiciar Bolsonaro vinha sendo formulado nos últimos dias e deve ser entregue à Procuradoria-Geral da República nesta quinta-feira (4). A princípio, o pedido de prisão preventiva está fora de cogitação.
Além de Jair, outros aliados e assessores do ex-chefe do Executivo também serão indiciados. O ajudante de ordens, Mauro Cid, e os advogados Fabio Wanjgarten e Frederico Wasseff foram incluídos no inquérito.
O tenente-coronel do Exéricito, Mauro Cid foi essencial nas investigações da Polícia Federal ao fazer acordo de delação premiada.
Paralelamente, a Polícia Federal também apura sobre um esquema paralelo de espionagem realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o Governo Bolsonaro e as investigações devem ser concluídas em agosto.