Menu
Política & Poder

Alírio Neto avisa que não deixa o governo

Arquivo Geral

19/12/2013 8h00

Os rumores de que o secretário de Justiça, Alírio Neto, retornaria  sua vaga na Câmara Legislativa até o fim do ano foram negados pelo secretário. Ele afirma que “seria loucura deixar, por vontade própria, a pasta com projetos a serem executados durante todo o ano que vem”. Segundo o secretário, o ano eleitoral não seria motivo para que ele retornasse agora ao seu mandato de distrital, hoje ocupado pela deputada Luzia de Paula (PEN). 

De acordo com Alírio, este é o seu melhor momento à frente da pasta e sua saída só ocorreria se fosse da vontade do governador Agnelo Queiroz. “Não é do meu conhecimento essa saída. Só se for da vontade do governador. Afinal, eu não nasci grudado na cadeira”, afirma.

Projetos em andamento

Para Alírio, essa é seu melhor momento à frente da Sejus, pois, com o apoio do Ministério da Justiça, implemenntará no início do ano que vem programas voltados à prevenção ao uso de drogas entre os jovens. “Estamos fazendo uma parceria com o Governo Federal que pela primeira vez disponibilizará ônibus com equipamento digital para a prevenção ao uso de drogas. Ainda vamos lançar um videogame para que nós possamos usar todas as ferramentas de interatividade para esse fim”, anuncia em primeira mão o secretário, que completa: “Eu não vou abrir mão desses projetos agora que está tudo tão bem encaminhado”.

Alírio diz que, além dos projetos em parceria com o Ministério da Justiça, tem acordos para emendas parlamentares no Congresso para 2014. A Secretaria de Justiça trabalha com projetos de prevenção ao uso de drogas e de integração social de crianças e idosos.

O percurso

 Alírio Neto é o presidente regional do Partido Ecológico Nacional, do qual também faz parte a distrital Luzia de Paula

 Eleito titular nas eleições de 2010, Alírio deixou a vaga de distrital com Luzia para assumir, a convite do governador Agnelo Queiroz, a cadeira de secretário de Justiça.

 Desde o início do atual governo, a cadeira de parlamentar é ocupada pela deputada Luzia de Paula, uma das mais assíduas distritais da Câmara Legislativa.

 No gabinete da deputada, os rumores sobre a volta de Alírio Neto para ocupar a vaga no parlamento local também foram negados e tratados com desconhecimento pela assessoria da parlamentar.

  Mesmo não sendo de imediato, para disputar uma nova eleição, o secretário terá, no início de abril, que se desvincular do cargo. 

 A legislação eleitoral prevê

 que quem quiser participar de um novo pleito deve deixar cargos de primeiro escalão em até seis meses antes das eleições. Ou seja, até abril.

  Alírio é o único, dentre os distritais que se aventuraram a terem cargos no GDF, a se manter no posto desde o início.

Bispo quer esperar até março

Bem votado nas eleições de 2010, o secretário de Trabalho, bispo Renato Andrade (PR), acabou na suplência do seu companheiro de legenda Aylton Gomes. Ele afirma que também quer completar seu legado à frente da pasta, antes de deixar o governo para se dedicar a uma nova tentativa de se eleger.

“Em princípio, ficarei na secretaria até a primeira quinzena de março, quando acredito que os projetos Qualificopa e Pró-Jovem estejam concluído”, afirma Bispo Renato.

Segundo ele, também não houve qualquer manifestação por parte do governador Agnelo Queiroz sobre mudanças na secretaria antes de março. “O governador não deixou, em nossas conversas, transparecer qualquer desejo de mudança, pois temos feito um bom trabalho, com o menor desemprego da história do Distrito Federal e ultrapassando todas as metas colocadas para nós”, declara o secretário.

Renato Andrade pretende se candidatar novamente a distrital, mas ainda não tem definido com qual coligação. De acordo com ele, a vontade é permanecer no bloco do governo.

Pense Nisso

 Bispo Renato foi nomeado secretário ainda em março de 2012, quando Izalci Lucas, hoje tucano, saiu do PR. No último mês de outubro, o partido recebeu em seu quadro o ex-governador José Roberto Arruda, adversário de Agnelo. Para o bispo, a chegada de Arruda não muda a postura do PR, já que — diz ele — quando o ex-governador chegou o partido já estava na base, onde o secretário quer que  permaneça.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado