Menu
Política & Poder

Aliados de Lula dizem que governadores de direita usam mortes no Rio como palanque para 2026

Redação Jornal de Brasília

29/10/2025 17h48

lula

Fotos: Ricardo Stuckert / PR

CAROLINA LINHARES, MARIANA BRASIL E VICTORIA AZEVEDO

SÓ PODE SER PUBLICADO COM ASSINATURA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Aliados do presidente Lula (PT) criticaram, nesta quarta-feira (29), o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e os demais governadores de oposição que demonstraram solidariedade após a operação da polícia que deixou mais de cem mortos, a mais letal da história do país.


“Lamentável que governadores, na saga de atacar o presidente Lula, montem palanque sobre os corpos de centenas de mortos, que façam comício sobre as lágrimas de centenas de mães que ainda não enterraram seus filhos. Não será com politicagem que vamos derrotar o crime organizado, e sim com competência, como foi feito na operação Carbono Oculto”, afirmou o presidente do PT, Edinho Silva, nas redes sociais.


Como mostrou a Folha, cinco governadores de direita se reuniram de forma virtual nesta manhã para prestar ajuda a Castro. Uma nova reunião presencial deve ocorrer no Rio nesta quinta-feira (30).


Participaram da reunião os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil).


Marcelo Freixo, presidente da Embratur, afirmou que a ação policial é uma “chacina eleitoral” que foi “planejada politicamente”.


“É a tentativa de sequestrar uma pauta. […] É muito grave. Qual a consequência positiva para o Rio de Janeiro? Me cite uma. Tráfico ta enfraquecido? Não. Melhorou educação, saúde? Não.”, disse a jornalistas.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado