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Política & Poder

8/1: Moraes vota por condenação de homem que quebrou relógio histórico

A Corte já condenou 224 pessoas pelos ataques golpistas em janeiro do ano passado e segue julgando outros vários casos

João Paulo Nunes

21/06/2024 8h20

Foto: Reprodução/TV Globo

O Supremo Tribunal Federal (STF) segue trabalhando para punir os envolvidos na barbárie do 8 de janeiro de 2023, quando a Praça dos Três Poderes foi vandalizada. O ministro Alexandre de Moraes votou para condenar o homem que quebrou um relógio do Palácio do Planalto e de outros dois homens.

A Corte já condenou 224 pessoas pelos ataques golpistas em janeiro do ano passado e segue julgando outros vários casos.

Um dos julgados é o homem que ficou famoso por quebrar um relógio do Século 17, Antônio Cláudio Alves Ferreira, homem de 30 anos que reside em Goiás. Nas imagens divulgadas, é possível ver o homem jogando no chão a peça que foi trazida ao Brasil em 1808.

O homem é acusado de associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima.

“Está comprovado, tanto pelos depoimentos de testemunhas arroladas pelo Ministério Público, quanto pelas conclusões do Interventor Federal, vídeos e fotos realizados pelo próprio réu e outros elementos informativos, que ANTONIO CLAUDIO ALVES FERREIRA, como participante e frequentador do QGEx e invasor de prédios públicos na Praça dos Três Poderes, com emprego de violência ou grave ameaça, tentou abolir o Estado Democrático de Direito, visando o impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais por meio da depredação e ocupação dos edifícios-sede do Três Poderes da República”, disse Moraes em seu voto.

Outro que recebeu o voto de condenação do ministro foi Leonardo Alves Fares, de 48 anos, que aparece nas imagens usando uma camisa da Seleção Brasileira e fazendo uma vídeo-selfie agradecendo o apoio de um policial legislativo após invadir o Congresso Nacional.

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