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Zelensky autoriza recrutamento pelo Exército de maiores de 60 anos

Medida permite que voluntários maiores de 60 anos sirvam em funções de não combatentes, desde que passem em um exame médico e sejam aprovados pelas autoridades militares

Redação Jornal de Brasília

29/07/2025 13h26

Foto: Divulgação/Presidência da Ucrânia

Foto: Divulgação/Presidência da Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, assinou, nesta terça-feira (29), uma lei que autoriza o recrutamento pelo Exército de pessoas maiores de 60 anos, no contexto em que Kiev tem dificuldades para atrair novas incorporações diante da invasão russa.

Essa medida permite que voluntários maiores de 60 anos sirvam em funções de não combatentes, desde que passem em um exame médico e sejam aprovados pelas autoridades militares, segundo o texto legal publicado no site do Parlamento.

Cada um destes recrutas deverá passar por um período de teste de dois meses para determinar sua aptidão. A nova lei não estabelece uma idade máxima para servir ao Exército ucraniano.

A Ucrânia enfrenta há meses uma grave escassez de soldados e está sujeita a ataques russos cada vez mais frequentes no leste, além da abertura de novas frentes, como na região de Sumy, no norte.

As autoridades tentaram várias estratégias para atrair novos soldados, como reduzir, em abril de 2024, a idade mínima para o recrutamento obrigatório de 27 para 25 anos, ou lançar um contrato com incentivos dirigido a jovens entre 18 a 24 anos, que não teve o sucesso esperado.

Marcado por escândalos, o sistema atual de recrutamento é considerado injusto, corrupto e ineficaz por muitos ucranianos.

Devido à lei marcial, os homens adultos estão proibidos de sair do país, exceto em casos especiais.

Alguns evitam os centros urbanos para não serem recrutados à força na rua, ou pagam quantias consideráveis para fugir do país, às vezes arriscando suas vidas.

© Agence France-Presse

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