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Wall Street volta a bater recordes, impulsionada por setor tecnológico

O mercado americano viu-se especialmente impulsionado pelo anúncio de um investimento de 100 bilhões de dólares (R$ 534,5 bilhões) da gigante dos chips eletrônicos

Redação Jornal de Brasília

22/09/2025 19h33

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(ARQUIVOS) Um trader trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na abertura do pregão na cidade de Nova York. (Foto de CHARLY TRIBALLEAU / AFP)

A Bolsa de Valores de Nova York voltou a fechar em níveis recorde nesta segunda-feira (22), depois que uma queda no início da sessão foi compensada por boas notícias para alguns gigantes da tecnologia.

Nesse sentido, o índice Dow Jones subiu 0,14%, enquanto o Nasdaq avançou 0,70% e o índice ampliado S&P 500 subiu 0,44%.

Depois de um início medíocre, “o mercado começou a se recuperar e fomos testemunhas de um movimento muito familiar de compra de papéis em baixa, em ações de grande capitalização”, assinalou à AFP Patrick O’Hare, do Briefing.com.

O mercado americano viu-se especialmente impulsionado pelo anúncio de um investimento de 100 bilhões de dólares (R$ 534,5 bilhões) da gigante dos chips eletrônicos Nvidia na construção de centros de dados para a OpenAI.

Essas capacidades adicionais permitirão à empresa emergente líder em inteligência artificial “treinar e executar sua próxima geração de modelos no desenvolvimento da superinteligência”, afirmaram ambas as companhias.

A notícia deu impulso às ações da Nvidia, que subiram 3,93%, chegando a 183,61 dólares. Empresa com o maior valor de mercado do mundo, a tecnológica arrastou consigo grande parte das ações americanas.

Na semana passada, o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos,  reduziu suas taxas de juros pela primeira vez no ano, em 0,25 ponto percentual. E os analistas consideram que a flexibilização deve continuar nos próximos meses devido à desaceleração observada no mercado de trabalho.

No mercado de ações, a gigante de computação na nuvem Oracle subiu 6,29% e se beneficiou dos anúncios sobre a nova fórmula do TikTok nos Estados Unidos.

Segundo a Casa Branca, a empresa gerenciará, além de armazenar, os dados da plataforma, que se tornará independente de sua matriz ByteDance e utilizará uma cópia de seu algoritmo.

© Agence France-Presse

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