Menu
Mundo

Wall Street fecha no vermelho à espera de resultados da Nvidia e inflação

“Hoje, assistimos a uma pausa no mercado”, disse à AFP Peter Cardillo, analista da Spartan Capital Securities

Redação Jornal de Brasília

28/05/2025 18h45

us economy markets

Uma pessoa caminha perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em Wall Street em 17 de março de 2025 na cidade de Nova York. (Foto de ANGELA WEISS / AFP)

A Bolsa de Valores de Nova York fechou no vermelho nesta quarta-feira (28), com os investidores cautelosos diante da divulgação dos resultados da gigante de semicondutores Nvidia e do índice de inflação PCE, o preferido do Federal Reserve (Fed, banco central americano), na sexta-feira.

O índice principal de Wall Street, o Dow Jones Industrial, recuou 0,58%, enquanto o tecnológico Nasdaq perdeu 0,51% e o ampliado S&P 500 — principal referência dos investidores — fechou em queda de 0,56%.

“Hoje, assistimos a uma pausa no mercado”, disse à AFP Peter Cardillo, analista da Spartan Capital Securities.

Os investidores se mostraram cautelosos durante a sessão prévia à divulgação dos resultados da fabricante de microchips Nvidia, a segunda maior empresa do mundo, avaliada em mais de US$ 3 trilhões (R$ 17 trilhões), após o sino do fechamento.

“Estes resultados não só proporcionarão uma atualização sobre a saúde da líder da indústria de semicondutores, mas também darão um indicador para todo o setor”, enfatizaram os analistas do site especializado Briefing.com.

Quanto à política monetária, os investidores também acompanharam de perto a divulgação das atas da última reunião do Fed, realizada em 6 e 7 de maio.

“Os funcionários do Fed concordam em que, dada a força do crescimento e do mercado de trabalho, é apropriado adotar uma abordagem cautelosa […] na política monetária em um contexto de incerteza crescente sobre as perspectivas econômicas”, observaram os analistas da Briefing.com.

A instituição tem a intenção de “esperar para ver os efeitos completos da inflação resultante da guerra comercial [lançada pelos Estados Unidos, com a extensão de tarifas alfandegárias às importações], se houver”, acrescentou Cardillo.

© Agence France-Presse

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado