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Wall Street fecha em alta após pico no final da sessão

“Certamente há algumas dúvidas no mercado e ainda há muita incerteza comercial”, declarou à AFP Angelo Kourkafas, analista da firma Edward Jones

Redação Jornal de Brasília

21/03/2025 20h09

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(ARQUIVOS) Um trader trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na abertura do pregão na cidade de Nova York. (Foto de CHARLY TRIBALLEAU / AFP)

A Bolsa de Valores de Nova York fechou em leve alta nesta sexta-feira (21) após uma recuperação de última hora, enquanto as preocupações comerciais continuam pesando no mercado, após o presidente americano, Donald Trump, insinuar uma possível “flexibilidade” nas tarifas.

O índice industrial Dow Jones subiu 0,08% para 41.985,35 pontos, o amplo S&P 500 ficou quase equilibrado, crescendo também 0,08% a 5.667,56, e o tecnológico Nasdaq ganhou 0,52%, fechando em 17.784,05.

“Certamente há algumas dúvidas no mercado e ainda há muita incerteza comercial”, declarou à AFP Angelo Kourkafas, analista da firma Edward Jones.

Os últimos comentários de Trump sobre as taxas alfandegárias surpreenderam os mercados.

Quanto aos aumentos nas tarifas, “nada mudou, mas a palavra flexibilidade é uma palavra importante, (…) haverá flexibilidade, mas, a princípio, é recíproca”, disse o presidente americano aos jornalistas nesta sexta na Casa Branca.

Um dia antes, a porta-voz do governo, Karoline Leavitt, havia anunciado durante uma coletiva de imprensa que as novas tarifas entrariam em vigor a partir de 2 de abril.

A taxação “recíproca” consiste em aplicar aos produtos que entram nos Estados Unidos de outro país o mesmo nível de impostos que este país aplica aos produtos americanos que entram em seu território.

“É difícil saber que direção tomar, dado que a informação muda constantemente”, explicou Kourkafas.

A sessão desta sexta-feira também marcou o vencimento trimestral de várias categorias de opções e contratos futuros, o que se traduz “em um volume (de papéis negociados) significativo”, tanto para cima quanto para baixo, segundo Patrick O’Hare, do site especializado Briefing.com.

© Agence France-Presse

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