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Wall Street fecha com forte alta após semana de queda e conflitos comerciais dos EUA

Embora tenha registrado uma alta elevada nesta sexta, o S&P 500 acumula queda de 2,3% na semana

Redação Jornal de Brasília

14/03/2025 19h16

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(ARQUIVOS) Um trader trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na abertura do pregão na cidade de Nova York. (Foto de CHARLY TRIBALLEAU / AFP)

A Bolsa de Valores de Nova York fechou com ganhos importantes nesta sexta-feira (14), impulsionada particularmente pelas compras de ações em oferta depois de uma semana de forte baixa, marcada por idas e vindas na política comercial americana.

Ao término do pregão, o índice principal, Dow Jones Industrial, subiu 1,65%, para 41.488,19 pontos. O Nasdaq, de base tecnológica, avançou 2,61% (17.754,09 unidades) e o ampliado S&P 500, 2,13%, para 5.638,94 pontos.

Embora tenha registrado uma alta elevada nesta sexta, o S&P 500 acumula queda de 2,3% na semana.

Analistas apontaram que a menor probabilidade de um “shutdown” do governo federal americano pela não aprovação do orçamento pelo Poder Legislativo impulsionou as ações, depois que o líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, apoiou um projeto de lei de gastos aprovado pelo presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump.

Os principais índices abriram em alta e se mantiveram em campo positivo durante toda a jornada, ignorando a leitura desalentadora dos dados sobre a queda de confiança do consumidor americano.

Uma pesquisa com consumidores da Universidade de Michigan indicou que as expectativas para o futuro “pioraram” e muitos citaram um “alto nível de incerteza em torno da política e outros fatores econômicos”.

O informe foi divulgado quando os economistas alertam que a política comercial de amplo alcance e imprevisível de Trump pode reduzir os investimentos, o que aumentaria a chance de uma recessão.

Os principais índices de Wall Street tinham caído mais de 1% na quinta-feira, depois que Trump ameaçou impor uma taxa de 200% para o vinho, a champanhe e outras bebidas alcoólicas da União Europeia, após as medidas de resposta anunciadas por esse bloco contra as novas tarifas americanas sobre o aço e o alumínio.

© Agence France-Presse

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