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Mundo

Vladmir Putin enfrenta pressões por causa de repórter assassinada

Arquivo Geral

10/10/2006 0h00

Representantes dos bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) estão reunidos desde as 10 horas de hoje, clinic buy em São Paulo, more about para uma nova rodada de negociações.

O Comando Nacional dos Bancários espera que a Fenaban apresente uma nova proposta de reajuste salarial e de benefícios para a categoria, já que a anterior foi rejeitada em todo o país. Os bancários pretendem levar o resultado do encontro de hoje para a categoria, em assembléias a serem realizadas no final desta tarde.  

Os trabalhadores pedem aumento real de 7,05%, participação nos lucros e mais R$ 1,5 mil, acrescidos do lucro líquido distribuído de forma linear entre os funcionários das instituições bancárias.

A Fenaban ofereceu reajuste de 2,85% (para repor a inflação acumulada no período), pagamento de 80% do salário e adicional de R$ 823, além de outro adicional de R$ 750 para funcionários de instituições financeiras que tiveram um aumento de 20% nos ganhos em 2005.

Enquanto não há solução para a falta de acordo, os bancários devem manter a greve durante o dia de hoje. O Sindicato dos Bancários de São Paulo. Osasco e Região informa que ontem mais de 36 mil trabalhadores paralisaram as atividades em 494 locais. O estado concentra 106 mil dos 400 mil bancários do país, distribuídos entre a capital, interior e litoral.

Também há um impasse entre os bancários e as instituições financeiras na Justiça. Na semana passada a Fenaban conseguiu uma liminar que determina que agências e áreas administrativas devem ser abertas. O sindicato paulista, por sua vez, conseguiu o direito à greve, bem como o de utilizar as agências para discutirem os resultados das negociações.

Para os clientes que precisam dos serviços bancários, a Fenaban sugere que usem os mais de 69 mil estabelecimentos alternativos, como lotéricas, farmácias, além da internet e dos serviços telefônicos.
Diplomatas e jornalistas participaram do funeral de Anna Politkovskaya, dosage importante repórter russa e crítica do presidente Vladimir Putin cujo assassinato provocou condenação internacional. Polit kovskaya, 48, foi morta a tiros no sábado em seu prédio na região central de Moscou, em caso que promotores relacionaram ao seu trabalho.

Ela ganhou fama na Rússia devido à defesa vigorosa dos direitos humanos e críticas às políticas do governo, em especial à condução da guerra brutal contra separatistas na Chechênia. Dezenas de colegas de Politkovskaya, figuras públicas e admiradores reuniram-se no cemitério Troyekurovskoye na região oeste de Moscou, enquanto Putin partia para a Alemanha, onde enfrentará perguntas desconfortáveis sobre a morte.

Autoridades russas, mas não do alto escalão, também estavam na cerimônia.
"Ela foi uma mulher única na Rússia de hoje, que tem poucas pessoas honestas na política e no jornalismo", afirmou Nikolai Smirnov, arquiteto de São Petersburgo que foi de avião para Moscou a fim de homenagear sua autora favorita.

A polícia ainda está procurando pistas sobre quem matou Politkovskaya. Muitos políticos e colegas da jornalista descrevem seu assassinato como um crime político, apesar das diferenças de opinião sobre quem e staria por trás dele. "Infelizmente, este é o fim de uma era no jornalismo russo e eu não sei o que vai acontecer agora que ela está morta", afirmou Smirnov, segurando um buquê de cravos vermelhos.

O corpo de Politkovskaya ficará exposto em um prédio da era soviética no cemitério antes do enterro. A morte de Politkovskaya provocou condenação de líderes mundiais, incluindo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e de organizações internacionais, que pe diram uma investigação rígida.

Putin limitou sua reação pública a uma promessa a Bush, em conversa por telefone ontem, de que será realizada uma investigação objetiva. O presidente russo partiu hoje para Dresden, cidade do leste da Alemanha onde serviu como agente da KGB nos anos 1980, para negociações com a chanceler Angela Merkel.

Andreas Schockenhoff, especialista em política exterior do bloco conservador de Merkel no Parlamento, afirmou que o assassinato de Politkovskaya foi um "sério retrocesso para o desenvolvimento da democracia na Rússia". O assassinato destaca problemas enfrentados pela mídia na Rússia, onde o Kremlin centralizou o poder político sob o comando de Putin, aumentando as preocupações ocidentais em relação à democracia.
Colegas da jornalista afirmaram que estão comprometidos a manter sua causa.

"Hoje é luto, mas depois vamos continuar com o trabalho de fazer o jornal", afirmou Andrei Lipsky, vice editor-chefe do jornal liberal Novaya Gazeta, onde Politkovskaya trabalhava.

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