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Valor das joias roubadas no Louvre foi estimado em mais de R$ 550 milhões

Promotora destaca que valor é impressionante, mas não se compara aos danos históricos do museu

Redação Jornal de Brasília

21/10/2025 14h08

Foto: AFP

Foto: AFP

As joias roubadas do Museu do Louvre no domingo têm um valor estimado de 88 milhões de euros, o equivalente a cerca de 550,2 milhões de reais, anunciou a promotora Laure Beccuau nesta terça-feira (21).

“O curador do Louvre estimou os danos em 88 milhões de euros”, uma quantia “extremamente impressionante”, mas que “não é de forma alguma paralela ou comparável aos danos históricos”, acrescentou a promotora à rádio RTL.

Beccuau detalhou que os ladrões “não ganharão” esta quantia “se tiverem a péssima ideia de fundir essas joias”. “Talvez possamos esperar que reflitam e não destruam essas joias sem motivo”, acrescentou.

A magistrada indicou que espera “com interesse saber se, segundo a linguagem policial”, as impressões encontradas “coincidirão ou não” e afirmou que as mesmas “estão sendo analisadas”.

Beccuau confirmou o número de “quatro pessoas identificadas como presentes no local”.

Questionada sobre a existência de eventuais cumplicidades internas no museu mais visitado do mundo, a promotora disse que não podia “responder com um sim ou um não” neste momento.

Também afirmou que os criminosos obtiveram a plataforma elevatória montada em um caminhão que serviu para perpetrar o roubo através de “um pseudoaluguel para uma suposta mudança”.

“Quando um dos funcionários desta empresa se apresentou no local da mudança, encontrou-se com dois homens ameaçadores, mas que não usaram nenhuma violência contra ele”, adicionou.

Segundo ela, além dos magistrados da Jurisdição inter-regional especializada (Jirs) da Promotoria de Paris que estão à frente das investigações, há “uma centena” de investigadores mobilizados na capital francesa neste caso.

Nesta terça-feira, a direção do Louvre defendeu a qualidade das vitrines onde estavam as joias roubadas, em resposta a um artigo publicado por um jornal satírico francês que afirma que eram “aparentemente mais frágeis que as antigas”.

O grupo de ladrões precisou de apenas alguns minutos para entrar na galeria de Apolo, acessada por meio de uma plataforma elevatória montada em um caminhão. Eles usaram uma serra circular para quebrar várias vitrines instaladas em 2019 e roubaram nove joias. Na fuga, deixaram para trás uma das peças.

AFP

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