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UE proíbe colônias israelenses extremistas e ativistas violentos

Também foi incluído entre os sancionados o político ortodoxo israelense Baruch Marzel, conhecido por pedir a limpeza étnica dos palestinos

Redação Jornal de Brasília

15/07/2024 13h16

Foto: AFP

A União Europeia adotou, nesta segunda-feira (15), novos alertas contra colonos extremistas israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, assim como sobre ativistas violentos que bloqueiam a distribuição de ajuda humanitária em Gaza.

A decisão acrescentou cinco pessoas e três entidades à lista de infrações da UE por sua responsabilidade em “abusos graves e sistémicos contra os direitos humanos dos palestinos na Cisjordânia”.

Entre os abusos atribuídos a essas pessoas e entidades se destacam “o abuso do direito de toda pessoa de desfrutar do mais alto nível possível de integridade física e mental, o direito à propriedade, o direito à propriedade privada e vida familiar, à liberdade de religião ou de crença e ao direito à educação”.

Uma das entidades sancionadas nesta segunda pela UE é o Tzav 9, um grupo de ativistas violentos dedicado a bloquear a entrega de ajuda humanitária – alimentos, água e combustível – em Gaza.

“As ações do Tzav 9 incluem protestos violentos, ataques a transporte de alimentos e destruição de alimentos”, disse o Conselho Europeu em um comunicado.

Também foi incluído entre os sancionados o político ortodoxo israelense Baruch Marzel, conhecido por pedir a limpeza étnica dos palestinos.

Os indivíduos sancionados estão sujeitos ao congelamento de quaisquer ativos que possuam na UE e são proibidos de viajar para países da UE.

No caso de entidades e organizações, elas são proibidas de firmar acordos com indivíduos ou organizações da UE.

© Agence France-Presse

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