O primeiro-ministro da República Tcheca, ed Mirek Topolanek, cujo país preside atualmente a União Europeia (UE), descartou hoje a adoção de medidas especiais para que os países do bloco localizados no Centro e no Leste da Europa superem a crise financeira internacional.
Ao chegar à cúpula informal extraordinária de chefes de Estado e de Governo da UE, que acontece em Bruxelas, Topolanek também declarou que os 27 Estados do bloco devem permanecer unidos e prontos para apoiar a qualquer país-membro.
O premiê tcheco, que convocou o encontro deste domingo para pôr fim às tensões geradas pela resposta de alguns Estados-membros à crise, se mostrou contra “separar alguns países da UE”.
Além disso, reiterou que o bloco deve adotar um enfoque comum frente às atuais dificuldades e estar pronto para apoiar qualquer país-membro, e não só os do Centro-Leste.
Antes da cúpula informal, nove líderes de países do Centro-Leste da Europa (Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Lituânia, Letônia, Estônia, Bulgária e Romênia) se reuniram com o presidente da Comissão Europeia (CE, órgão executivo da UE), José Manuel Durão.
O objetivo desse encontro foi ressaltar a delicada situação econômica e financeira dos países da região, alguns dos quais estão à beira da quebra.