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Mundo

UE defende seu imposto sobre carbono na COP30

Bloco reage a críticas de China e aliados e reforça que taxação ampla é necessária para equilibrar competitividade e metas climáticas

Redação Jornal de Brasília

17/11/2025 13h45

Foto: van der Wal/ANP/AFP

Foto: van der Wal/ANP/AFP

A União Europeia (UE) afirmou, nesta segunda-feira (17), durante a COP30, em Belém, que chegou o momento de impor um preço amplo ao carbono, uma resposta implícita aos ataques da China e de outros países contra seu imposto ao carbono nas fronteiras.

Uma das medidas ambientais da UE, conhecida como “imposto sobre o carbono” nas importações, é um dos pontos de atrito nas negociações climáticas da ONU durante a COP30.

“É algo que devemos buscar. A precificação do carbono é algo que devemos buscar com o maior número possível de países e o mais rápido possível”, declarou Wopke Hoekstra, comissário europeu para o Clima, aos presentes na conferência.

China, Índia e outros países aliados querem que a COP30 adote uma decisão contra as barreiras comerciais unilaterais, em referência ao Mecanismo de Ajuste na Fronteira por Carbono (CBAM), da União Europeia.

Em fase de testes desde 2023, o CBAM foca nas importações de produtos que geram altas emissões de carbono, como aço, alumínio, cimento, fertilizantes, eletricidade e hidrogênio.

O mecanismo foi projetado para igualar as condições das indústrias europeias sujeitas a normas rigorosas de emissões.

Está previsto para ser aplicado em sua totalidade em 2026.

AFP

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