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Ucrânia: Starmer diz que líderes precisam agir diante de momento único para segurança da Europa

Na chegada à Lancaster House, local do encontro, Starmer recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, com um abraço, assim como ocorreu no dia anterior, quando o ucraniano chegou em Londres

Redação Jornal de Brasília

02/03/2025 13h34

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (D), aperta a mão do primeiro-ministro britânico Keir Starmer ao chegar para participar de uma reunião bilateral no centro de Londres em 1º de março de 2025, antes de uma cúpula de líderes europeus no dia seguinte. O primeiro-ministro do Reino Unido prometeu em 28 de fevereiro “apoio inabalável” à Ucrânia após o colapso nas negociações entre Zelensky e o presidente dos EUA, Donald Trump, que viu, diante da mídia dos EUA e internacional, Trump e o vice-presidente JD Vance gritando com Zelensky, acusando-o de não ser “agradecido” e se recusando a aceitar seus termos de trégua propostos. (Foto de Ben STANSALL / AFP) The UK Prime Minister on February 28 vowed “unwavering support” for Ukraine following the breakdown in talks between Zelensky and US President Donald Trump, which saw in front of US and international media, Trump and Vice President JD Vance shouting at Zelensky, accusing him of not being “thankful” and refusing to accept their proposed truce terms. (Photo by Ben STANSALL / AFP)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse neste domingo (2) aos líderes europeus que eles precisam intensificar o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia e agir diante de um “momento único em uma geração” para a segurança da Europa. Starmer afirmou na cúpula, sediada em Londres, que alcançar um bom resultado para a Ucrânia era “vital para a segurança de cada nação aqui e muitas outras também”.

Na chegada à Lancaster House, local do encontro, Starmer recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, com um abraço, assim como ocorreu no dia anterior, quando o ucraniano chegou em Londres.

Já no começo da reunião, Starmer e Zelenski se sentaram lado a lado, acompanhados pelo presidente francês Emmanuel Macron. Starmer disse aos líderes que os três concordaram em trabalhar em um plano para encerrar os combates e apresentá-lo aos Estados Unidos, que discutem intermediar um acordo de paz. “Precisamos concordar com os passos a serem dados a partir dessa reunião para entregar paz por meio da força para o benefício de todos”, afirmou.

Nos bastidores, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, se encontrou com Zelenski neste domingo, reafirmando o apoio da Itália à Ucrânia. O escritório de Meloni disse que ela expressou apoio, junto aos parceiros europeus e ocidentais e aos Estados Unidos, “para construir uma paz justa e duradoura, que garanta um futuro de soberania, segurança e liberdade para a Ucrânia”. Na véspera da reunião, Meloni conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas o conteúdo da ligação não foi divulgado.

Também presente no encontro, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, declarou aos jornalistas na manhã deste domingo, antes de embarcar para Londres, que iria para a cúpula com uma mensagem de que a Europa deve acreditar que pode ser uma grande potência militar. No aeroporto, ele destacou que a Europa tem 2,6 milhões de soldados, mais do que os EUA, China ou Rússia. “A Europa tem uma vantagem sobre todos aqui”, afirmou.

Participam da cúpula, ainda, o chanceler alemão Olaf Scholz, o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, também estão presentes. Fonte: Associated Press.

Estadão conteúdo

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