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Trump diz que está perto de alcançar acordo orçamentário com Harvard

Trump, um forte defensor de Israel, também acusa Harvard de não ter protegido adequadamente seus estudantes judeus ou israelenses durante manifestações

Redação Jornal de Brasília

30/09/2025 22h21

Foto: AFP

Foto: AFP

O presidente Donald Trump afirmou nesta terça-feira (30) que seu governo está perto de chegar a um acordo orçamentário com Harvard, alvo principal de sua cruzada contra as universidades, pelo qual a instituição pagaria 500 milhões de dólares (cerca de 2,6 bilhões de reais).

Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, Trump acusa Harvard de ser um celeiro da ideologia “woke”, termo usado de forma pejorativa por conservadores para se referir a ideias progressistas em defesa das mulheres e das minorias.

“Estamos nos aproximando” de um acordo, disse Trump na Casa Branca. “Eles pagariam cerca de 500 milhões de dólares”, acrescentou.

O presidente também afirmou que ainda restam detalhes a serem ajustados.

Harvard não respondeu a pedidos de comentário na noite desta terça-feira.

Trump, um forte defensor de Israel, também acusa Harvard de não ter protegido adequadamente seus estudantes judeus ou israelenses durante manifestações no campus que pediam um cessar-fogo em Gaza.

Em represália, o governo retirou de Harvard pouco mais de 2,6 bilhões de dólares (cerca de 13,8 bilhões de reais) em subsídios.

No início de setembro, uma juíza de Boston ordenou a suspensão do bloqueio desses fundos, considerando que se tratava de “uma violação da Primeira Emenda da Constituição”, que garante a liberdade de expressão.

No entanto, o governo anunciou há alguns dias que havia imposto restrições adicionais para a universidade acessar determinados fundos federais.

Em julho, outra prestigiada universidade americana chegou a um acordo com a administração. Columbia aceitou pagar 221 milhões de dólares (cerca de 1,2 bilhão de reais) para encerrar as investigações abertas contra si.

Outras instituições também fizeram concessões, como a Universidade da Pensilvânia, que anunciou a proibição da participação de mulheres transgênero em competições esportivas femininas.

© Agence France-Presse

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