Menu
Mundo

Trump afirma que EUA estão em uma ‘guerra comercial com a China’

“As tarifas são uma ferramenta muito importante para nossa defesa”, disse o republicano

Redação Jornal de Brasília

15/10/2025 18h01

Foto: KENA BETANCUR/AFP

Foto: KENA BETANCUR/AFP

São Paulo, 15 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 15, que o país está “em uma guerra comercial com a China” atualmente e defendeu o uso de tarifas como instrumento essencial de política nacional. “As tarifas são uma ferramenta muito importante para nossa defesa”, disse o republicano, acrescentando que elas são “muito importantes para nossa segurança nacional.”

Trump afirmou ainda, durante coletiva de imprensa no Salão Oval, que “sem tarifas, não temos segurança nacional garantida”.

Recentemente, Trump ameaçou impor tarifa adicional de 100% sobre produtos de Pequim.

Um documento que será publicado na quinta-feira, 16, no Federal Register, o diário oficial dos EUA, fala em sobretaxas de 100% a 150% sobre equipamentos marítimos e de logística chineses.

O presidente dos EUA também anunciou que pretende “ir à Suprema Corte para acompanhar o caso das tarifas”, referindo-se ao processo que questiona a legalidade da ampliação das alíquotas impostas pelo Executivo.

Disputa tecnológica

Trump afirmou ainda que o país está “muito à frente da China em inteligência artificial”, em mais uma referência à corrida tecnológica entre as duas maiores economias do mundo.

A declaração ocorre em meio à intensificação de medidas de Washington para restringir o acesso de empresas chinesas a chips e softwares avançados usados em aplicações de IA, e segue o anúncio de restrição de exportações de terras raras por parte do país asiático.

“Nós estamos dominando a China em IA. Essa é a tecnologia do futuro. Dizem que é a nova internet”, observou Trump.

Ucrânia

Em outro momento, Trump comentou a situação na Ucrânia, dizendo que a “profunda animosidade” entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder ucraniano, Volodmir Zelenski, “está obstruindo a paz”, enquanto o governo americano “analisa opções” sobre um pedido de Kiev para uma nova ofensiva militar.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado