Nesta segunda-feira (12), a rede social TikTok suspendeu o perfil do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro depois que o chefe de estado acusou a empresa de “fomentar uma guerra civil no país”.
Após a medida da rede social, Maduro usou a TV estatal da Venezuela e acusou os “gestores e proprietários” da mídia social de “financiar o fascismo na América Latina e no mundo”.
Essa não é a primeira rede que o venezuelano ataca. Na semana passada, o ditador fez duras críticas ao WhatsApp e fez campanha com uma hashtag #NoWhatsApp para que a população do país não use.
Logo depois foi a vez de outro embate, o presidente da Venezuela bloqueou por 10 dias o X, antigo Twitter, no país e acusou o dono da rede, Elon Musk, de “incitação do ódio” após as eleições de 28 de julho.
Maduro tem se irritado com a mobilização das redes sociais para apoiar a vitória da oposição nas últimas eleições. Vários países não reconheceram a reeleição do presidente venezuelano.
A ONU denuncia a violência contra a oposição do país. Desde o fim das eleições, mais de 2,4 mil pessoas foram detidas e 25 morreram.