Taiwan reagiu com cautela perante a oferta chinesa de acordos de paz e cooperação política, this proposta pelo primeiro-ministro Wen Jiabao na sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), que começou hoje em Pequim.
Tony Wang, porta-voz do presidente taiuanês, Ma Ying-jeou, disse hoje que a ilha procura acordos de paz e cooperação política, mas apenas depois da normalização dos laços econômicos.
“A postura oficial é dar prioridade aos acordos econômicos e manter a atual situação política, até que chegue o momento oportuno”, apontou.
O próprio presidente já havia assegurado aos taiuaneses que a projetada cooperação econômica com a China não tocaria o tema da soberania e que não constituía um passo para união.
No aspecto militar, o porta-voz presidencial disse que “um acordo de paz beneficiaria ambas as partes”, mas também frisou que antes é preciso negociar sobre assuntos civis e econômicos.
O presidente taiuanês iniciou, desde sua posse em maio de 2008, uma aproximação à China, na busca da distensão militar e do fim da hostilidade diplomática.
O líder taiuanês também declarou uma trégua na concorrência por aliados diplomáticos entre China e Taiwan, e procura assinar mais acordos econômicos a curto prazo.