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Suspeito de matar CEO em NY carregava manifesto contra a indústria da saúde

A pessoa foi capturada na segunda-feira após ser identificada por um cliente de um restaurante McDonald’s em Altoona, Pensilvânia

Redação Jornal de Brasília

10/12/2024 16h20

us crime health

FOTO: NYPD / AFP

O homem acusado de matar tiros o diretor executivo de uma segurança de saúde em Nova York foi encontrado com um manifesto escrito à mão com queixas contra a indústria americana da saúde, informou a polícia nesta terça-feira (10), apontando pela primeira vez o possível motivo do crime.

Luigi Mangione, de 26 anos, foi acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, nas ruas de Manhattan na semana passada, um crime que desencadeou uma busca por ele em todos os Estados Unidos.

A pessoa foi capturada na segunda-feira após ser identificada por um cliente de um restaurante McDonald’s em Altoona, Pensilvânia.

“Tive a oportunidade de ler o manifesto”, disse o chefe de detetives do Departamento de Polícia de Nova York, Joseph Kenny, em um programa de TV matinal.

“Está escrito à mão. Dá alguma indicação de que ele estava frustrado com o sistema de cuidados médicos nos Estados Unidos.”

Kenny explicou que o detido criticou no manifesto o fato do sistema de saúde americano ser um dos mais caros do mundo, enquanto a expectativa de vida no país é menor do que em outras nações enviadas.

“Ele escreveu muito sobre o seu desprezo pelas corporações americanas e, particularmente, pela indústria da saúde”, acrescentou o policial.

A polícia ainda não confirmou os relatos da imprensa que indicavam que as palavras “atrasar” e “negar” – termos frequentemente usados ​​por empresas de seguros para recusa reivindicam – estariam registrados nos cartuchos de bala encontrados na cena do crime.

O homem foi detido pela polícia local na noite de segunda-feira para um tribunal da Pensilvânia e será posteriormente acusado em Nova Iorque por suspeitas de homicídio, posse ilegal de arma de fogo em segundo grau e outros crimes.

Mangione deverá comparecer ao tribunal em 23 de dezembro.

Ao ser capturado, ele apresentou uma identidade falsa aos agentes, de acordo com os documentos da acusação. Durante uma revista, a polícia encontrou uma “arma fantasma” capaz de disparar balas de 9 mm e equipada com um silenciador.

Segundo o jornal The New York Times, que citou amigos de Mangione, a suspeita Sofia de fortes dores nas costas e, no ano passado, passou por uma cirurgia para tratar o problema.

© Agence France-Presse

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