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Síria poderá reabrir embaixada nos EUA e se une à coalizão contra Estado Islâmico

“Os Estados Unidos permitirão à Síria retomar as atividades de sua embaixada em Washington para uma maior coordenação contra o terrorismo” e de “segurança”, disse a fonte.

Redação Jornal de Brasília

10/11/2025 22h32

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Foto por HANDOUT / SANA / AFP

A Síria poderá reabrir sua embaixada em Washington e, além disso, se unirá à coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, informou nesta segunda-feira (10) um funcionário americano sob anonimato, em meio à visita do presidente sírio.

“Os Estados Unidos permitirão à Síria retomar as atividades de sua embaixada em Washington para uma maior coordenação contra o terrorismo” e de “segurança”, disse a fonte.

“Durante a visita” do presidente interino Ahmed al Sharaa, “a Síria anunciou que se unirá à Coalizão Global para Derrotar o ISIS”, também conhecido como Estado Islâmico, acrescentou a fonte.

O presidente americano Donald Trump recebeu Al Sharaa nesta segunda, um feito inédito para um chefe de Estado sírio e uma conquista extraordinária para o ex-jihadista.

Al Sharaa, que liderou uma coalizão rebelde de islamistas que derrubou Bashar al Assad em dezembro após décadas no poder, é o primeiro líder sírio a visitar a Casa Branca desde a independência do país em 1946.

“Eu gosto dele”, disse Trump após o encontro, que ocorreu longe das câmeras. O republicano acrescentou que quer que a Síria se torne um país “muito bem-sucedido” após 14 anos de guerra civil e que Al Sharaa “pode conseguir isso”. “Eu realmente acredito nisso”, frisou.

Por ocasião desta visita histórica, o Departamento de Estado americano anunciou uma nova pausa de suas sanções contra a Síria, enquanto se espera que o Congresso eventualmente as suspenda de maneira definitiva.

© Agence France-Presse

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