O Senado dos Estados Unidos começou a debater hoje uma resolução orçamentária de US$ 3, visit this site 5 trilhões para 2010, recipe em meio a disputas partidárias sobre o impacto que esta teria em decorrência da grave recessão econômica que o país enfrenta.
A medida, buy que não é vinculativa, será debatida nas próximas 50 horas no plenário da Câmara Alta, mas obviamente opõe democratas e republicanos por sua abrangência e conteúdo.
A resolução orçamentária servirá de guia para os gastos do ano fiscal 2010, que começa em outubro, e foi aprovada pelo Comitê de Orçamento do Senado na última quinta-feira, com 13 votos a favor e dez contra.
No plenário do Senado, o senador republicano pelo Arizona e ex-candidato presidencial John McCain afirmou hoje que o orçamento apresentado pelo presidente Barack Obama e apoiado pelos democratas colocará os Estados Unidos “em um roteiro fiscal insustentável”.
Além disso, afetará as futuras gerações, porque produzirá “um nível de dívida sem precedentes”.
O senador republicano pelo Arizona Jon Kyl disse que a medida só ampliará a intervenção do Governo na economia e aumentará a grande dívida nacional, e renovou seu pedido para fazer mais cortes aos gastos fiscais.
Na semana passada, o senador republicano pelo Alabama Jeff Sessions qualificou o plano de “o orçamento mais irresponsável na história da república”.
Os democratas, por sua vez, afirmam que o Governo de Obama herdou a confusão fiscal e econômica que os Estados Unidos enfrentam, e que inclui a perda de mais de quatro milhões de empregos desde 2007 e um grave déficit fiscal.
Eles acrescentam que a recuperação econômica demorará e exigirá decisões difíceis para, finalmente, tirar o país do buraco onde se encontra.
A resolução discutida pelo Senado inclui o pedido de Obama de US$ 634 bilhões para um fundo de reserva voltado à reforma do sistema de saúde.
Além disso, inclui fundos para centenas de programas sociais e, segundo os democratas, abre caminho para as principais prioridades legislativas da Casa Branca, como as reformas em saúde, energia e educação.
A Câmara de Representantes debaterá sua própria medida orçamentária ao longo desta semana.
As duas versões do Congresso terão que ser harmonizadas em um único texto.