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Secretário de Saúde Kennedy Jr. defende demissão de diretora do CDC

Robert F. Kennedy é pressionado por democratas a renunciar durante audiência no Senado, após destituição de Susan Monarez e outras demissões de alto nível

Redação Jornal de Brasília

04/09/2025 13h19

Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy, defendeu nesta quinta-feira(4) a decisão de demitir a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) como algo “absolutamente necessário” para restabelecer os altos padrões.

A oposição democrata o pressionou a renunciar durante uma troca acalorada de críticas em uma sessão da Comissão de Finanças do Senado.

“Precisamos de uma nova liderança ousada, competente e criativa no CDC, pessoas capazes e dispostas a traçar um novo rumo”, disse Kennedy em uma audiência marcada por tensões e gritos.

Suas declarações ocorreram dias após a destituição de Susan Monarez, o que, junto com várias demissões de alto nível, mergulhou a principal agência de saúde pública do país em uma crise interna.

Ron Wyden, o democrata de maior influência na Comissão de Finanças do Senado, exigiu na abertura da sessão que Kennedy prestasse juramento, acusando-o de mentir em depoimentos escritos anteriores.

“É do interesse do país que Robert Kennedy renuncie, e se não o fizer, Donald Trump deveria demiti-lo antes que mais pessoas sejam prejudicadas”, declarou Wyden.

O pedido foi rejeitado pelo presidente da Comissão de Finanças, o senador republicano Mike Crapo, que elogiou Kennedy por sua abordagem em relação às doenças crônicas, incluindo a crise de obesidade.

Fazer um juramento perante uma comissão no Senado não é obrigatório, ficando a critério do partido que detém a maioria.

© Agence France-Presse

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