Menu
Mundo

Secretário de Estado dos EUA encontra chanceler russo em meio a crise na Ucrânia

Blinken e Lavrov buscaram reduzir as expectativas cada um dizendo à sua maneira que as negociações eram apenas um passo.

Redação Jornal de Brasília

21/01/2022 9h41

Antony Blinken, U.S. secretary of state, introduces President Joe Biden, not pictured, at the State Department in Washington, D.C., U.S., on Thursday, Feb. 4, 2021. In his inaugural visit to the department, Biden said he is halting or reversing a slew of foreign policy initiatives from the Trump administration, including troop drawdowns in Germany and support for a Saudi-led offensive in Yemen that turned into a humanitarian disaster. Photographer: Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg via Getty Images

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, alertou, nesta sexta-feira, que a crise geopolítica envolvendo a Ucrânia está em um “momento crítico”, antes de iniciar reunião com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em meio a crescentes preocupações de que a Europa possa ser novamente assolada pela guerra.

Blinken e Lavrov buscaram reduzir as expectativas antes do encontro em Genebra, na Suíça, cada um dizendo à sua maneira que as negociações eram apenas um passo.

Com 100 mil soldados russos reunidos perto da fronteira ucraniana, muitos temem que Moscou esteja se preparando para invadir o país vizinho – e os EUA e aliados tentam apresentar uma frente unida para evitar isso ou coordenar uma resposta se não puderem.

“Não esperamos resolver nossas diferenças aqui hoje. Mas espero que possamos testar se o caminho da diplomacia ou do diálogo permanece aberto”, disse Blinken a Lavrov. “Este é um momento crítico”.

O chanceler russo, por sua vez, disse que “também não espera um avanço nessas negociações. O que esperamos são respostas concretas às nossas propostas concretas.” Moscou exigiu concessões da Otan sobre o relacionamento da aliança ocidental com a Ucrânia, uma ex-república soviética.

Washington e seus aliados prometeram repetidamente consequências “graves”, como sanções econômicas – embora não ações militares -, contra a Rússia se uma invasão acontecer. Fonte: Associated Press.

Estadão conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado