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Mundo

Sargento russo é condenado à prisão por aleijar recruta

Arquivo Geral

26/09/2006 0h00

Atualizada às 14h30 

O escândalo do dossiê teve impacto muito pequeno sobre o eleitorado brasileiro, page patient mostrou pesquisa do instituto Sensus divulgada hoje, que continua apontando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno.

O levantamento, feito sob encomenda da Confederação Nacional do Transporte (CNT), revela que as intenções de voto em Lula ficaram praticamente estáveis, passando de 51,4%, no final de agosto, para 51,1%.

Enquanto isso, seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), subiu de 19,6% para 27,5%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

Segundo a sondagem, o episódio do chamado "dossiê Serra", explorado pela oposição nos últimos dias, não foi capaz de mexer na eleição.

Do total de eleitores, apenas 3,2% afirmaram deixar de votar em Lula devido ao escândalo da tentativa de compra de um dossiê para incriminar políticos tucanos. Já 27,7% disseram que não vão mudar seu voto no presidente e outros 22,8% responderam que já não votariam no petista.

"Os 3,2% não são suficientes para garantir segundo turno. A compra do dossiê teve impacto pouco significativo comparado ao nível de popularidade do Lula, à estabilidade da moeda e à situação da economia", disse Ricardo Guedes, responsável pela pesquisa.

Ele acrescentou que os números não revelam se esses votos perdidos por Lula foram para Alckmin, mas ponderou que, ao longo desses 30 dias, o tucano tirou pontos de Heloísa Helena (PSOL) e do grupo de indecisos.

A senadora Heloísa Helena passou de 8,6% para 5,7%, seguida pelo senador Cristovam Buarque (PDT), que oscilou de 1,6% para 1,4%. Os demais candidatos não chegaram a 1% cada.

Quase não teve alteração no nível de rejeição dos candidatos. De acordo com Guedes, o patamar de Alckmin, acima dos 40%, o colocaria numa situação pouco confortável para chegar ao 2º turno. A rejeição de Lula é de 27,3%.

Na lista de voto espontâneo, Lula teria 46% e Alckmin, 23,1%. No mês passado, o patamar atingido por Lula era de 42,3% e o de Alckmin, 13,7%. Heloísa Helena tinha em agosto 5,4% contra 4,6% em setembro. Os indecisos e os que declararam votar em branco ou nulo caíram de 38,2% para 24,9%.

Num eventual segundo turno, o presidente venceria o candidato do PSDB por 55,6% a 33,7%, ante 56,7% a 30,8% registrados há um mês.

O cenário estável para Lula também pode ser explicado pelo baixo percentual de eleitores que atribuem ao presidente a responsabilidade no escândalo do dossiê, segundo a pesquisa. Parte deles, 30,5%, acha que o episódio não vai prejudicar a reeleição, contra 25,8% que dizem o contrário.

Somente 10,1% dos eleitores dizem que Lula tem culpa no cartório, ante 26,1% que atribuem o envolvimento a assessores do presidente e 13,6% que afirmam o mesmo sobre o PT.

"A situação é extremamente complicada para Alckmin. Nesse cenário, Lula estaria reeleito", disse.

O Instituto Sensus entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 22 e 24 de setembro em 195 municípios do País.

 

A paralisação promovida pelos bancários hoje manteve fechadas 105 agências e centros administrativos paulistas, more about conforme o primeiro balanço do movimento feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, treat Osasco e Região.

Conforme comunicado distribuído pelo sindicato, ampoule 30 mil dos 106 mil trabalhadores que atuam na sua base aderiram à paralisação. "Apesar da repressão policial, os bancários estão aderindo ao movimento que começou com força no centro da capital (paulista) e está sendo expandido para os bairros", afirmou o presidente do sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, em nota distribuída à imprensa.

Segundo o sindicato, uma nova rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) está marcada para amanhã, às 15h. Mas após diversas rodadas sem uma contraproposta, os bancários de cidiram fazer a paralisação para manter os trabalhadores "mobilizados".

A Fenaban não divulga balanço de agências e número de funcionários parados. A entidade confirma a nova rodada de negociação para quarta-feira e, diante disso, critica a atitude dos bancários.

"Os bancos consideram a greve indevida, porque foi convocada com os sindicatos plenamente cientes dessa nova reunião", declarou a Fenaban, por meio de sua assessoria de imprensa.

A entidade afirma demonstrar "disposição de negociar e construir um acordo factível na mesa de negociações", mas, segundo o sindicato dos bancários, as instituições não apresentaram contraproposta nas cinco reuniões realizadas desde 10 de agosto, quando os trabalhadores apresentaram suas reivindicações.

A categoria, que tem data-base em 1º de setembro, quer 7,05 por cento de aumento real e participação de 5% no lucro líquido linear dos bancos, mais um salário bruto acrescido de 1.500 reais.

Por meio de sua assessoria, a Fenaban adverte que, junto aos bancos, "tomará todas as medidas necessárias para assegurar o livre acesso do público e dos funcionários aos estabelecimentos bancários e recomenda a utilização de canais alternativos, como Correios, lotéricas, supermercados, pontos de atendimento eletrônico, Internet e telefone".

Um tribunal russo condenou hoje um sargento a quatro anos de prisão por maus-tratos a um recruta mais novo, viagra buy que precisou ter as pernas e órgãos genitais amputados pelos médicos em consequência da agressão.

Os maus-tratos que Andrei Sychev sofreu não são incomuns nas brutais Forças Armadas da Rússia, viagra buy mas analistas afirmam que uma facção do Kremlin fez questão de dar mais projeção ao caso para desacreditar o ministro da Defesa, Sergei Ivanov, possível presidenciável.

O tribunal afirmou que o sargento Alexander Sivyakov ficou bêbado no Ano Novo e obrigou Sychev, de 19 anos, a ficar agachado por mais de três horas. "Em conseqüência, houve sérios danos à saúde de Sychev", afirmou o juiz Yuri Shatitsky, ao ler o veredicto na corte militar de Chelyabinsk, uma cidade nos montes Urais.

A posição agachada interrompeu o fluxo de sangue aos membros de Sychev. Ele ficou sem atendimento médico por três dias, e acabou desenvolvendo gangrena. A irmã de Sychev afirmou que a família vai recorrer do veredicto para pedir uma sentença mais severa. "Quando soubemos que ele pegara quatro anos, ficamos horrorizados", declarou Marina Muffert.

Analistas afirmaram que Sychev foi apenas um instrumento nas tensões sucessórias que são cada vez maiores dentro do Kremlin. O presidente Vladimir Putin deve deixar o cargo em 2008, depois de dois mandatos. "Houve claramente uma forte dimensão política nesse caso", afirmou um diplomata sob a condição de permanecer anônimo.

Sivyakov também era recruta, assim como Sychev, mas estava prestando o serviço militar de dois anos havia mais tempo. O juiz disse que ele espancou Sychev por cinco meses, embora não tenha estabelecido uma relação direta entre essas agressões e as lesões do recruta.

O caso ressaltou as práticas brutais comuns nas Forças Armadas russas. O Ministério da Defesa diz que pelo menos mil recrutas morrem todos os anos em acidentes, cometem suicídio ou são mortos por outros recrutas. Os recrutas compõem a maior parte do contingente militar russo.

A maioria dos casos de agressão não recebe grande atenção. Mas as lesões de Sychev receberam uma cobertura exaustiva das emissoras de TV controladas pelo Kremlin.
Uma facção liderada pelo vice-chefe de gabinete do Kremlin, Igor Sechin, teria usado o caso para atacar Ivanov, afirmou Sergei Markov, diretor do Instituto de Pesquisa Política.

"Ivanov era um candidato muito forte a suceder Putin e o grupo de Sechin queria desacreditar Ivanov como candidato e convencer Putin a concorrer a um terceiro mandato", afirmou o analista Pavel Felgenhauer. Putin já descartou várias vezes concorrer a um terceiro mandato.

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