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Rússia condena colombiano a 28 anos de prisão por combater pela Ucrânia

Também acusado de “ato terrorista”, uma acusação grave, foi “declarado culpado” e “condenado a uma pena de 28 anos de prisão”

Redação Jornal de Brasília

10/06/2025 12h36

Foto: ALEKSEY FILIPPOV/AFP/Getty Images

Foto: ALEKSEY FILIPPOV/AFP/Getty Images

Um colombiano foi condenado, nesta terça-feira (10), a 28 anos de prisão por um tribunal russo, acusado de ter combatido pelo Exército ucraniano como mercenário, em particular na região russa de Kursk.

O homem, identificado como Pablo Puentes Borges, foi acusado de “mercenarismo”, “atravessar ilegalmente a fronteira” e “contrabando de armas e munições”, anunciou no Telegram o serviço de imprensa dos tribunais da região de Kursk.

Também acusado de “ato terrorista”, uma acusação grave, foi “declarado culpado” e “condenado a uma pena de 28 anos de prisão”, acrescentou a fonte.

A Rússia e os territórios que ocupa no leste da Ucrânia consideram os estrangeiros que lutam pela Ucrânia como mercenários. Assim, eles podem ser julgados sob seu código penal, em vez de tratados como prisioneiros de guerra — o que implica proteções e direitos consagrados na Convenção de Genebra.

Em maio, um tribunal no território ocupado pela Rússia na Ucrânia condenou o australiano Oscar Jenkins a 13 anos de prisão por acusações similares.

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em 2022, há combatentes de muitas nacionalidades na linha de frente.

A Ucrânia anunciou em abril a captura de dois cidadãos chineses, acusados de lutar ao lado do Exército russo.

© Agence France-Presse

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