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Republicanos elegem John Thune para liderar partido de Trump no Senado

Antes da votação, Trump foi ao Congresso para um encontro com republicanos. Depois, seguiu para uma reunião com Joe Biden na Casa Branca, o primeiro retorno do eleito à residência oficial depois de deixar o governo alegando fraudes na eleição, em janeiro de 2021

Redação Jornal de Brasília

13/11/2024 15h01

trump

FOTO: PATRICK T. FALLON / AFP

JULIA CHAIB
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS)

Os republicanos elegeram nesta quarta-feira (13) o senador John Thune, de Dakota do Sul, para substituir Mitch McConnell como o líder da maioria, que será comandada pelo partido de Donald Trump no Senado.

McConnell foi líder por 18 anos, o mais duradouro do partido. A decisão representa a escolha de um nome tradicional do partido pelos senadores, que rejeitaram outro que se mostrava mais próximo de Trump e alinhado ao Maga (sigla em inglês para “faça a América grandiosa novamente”, o slogan de Trump).

Antes da votação, Trump foi ao Congresso para um encontro com republicanos. Depois, seguiu para uma reunião com Joe Biden na Casa Branca, o primeiro retorno do eleito à residência oficial depois de deixar o governo alegando fraudes na eleição, em janeiro de 2021.

A votação foi sigilosa. Três nomes estavam no páreo. Além de Thune, disputavam John Cornyn, do Texas, e Rick Scott, da Flórida.

Do total de 100 cadeiras do Senado, os republicanos garantiram 53, o que representa uma maioria apertada, mas suficiente para aprovar projetos que exigem maioria simples.

O número não é suficiente para impedir que os democratas usem o chamado filibuster, mecanismo que a minoria pode usar para obstruir votações. A única forma de superá-lo é com 60 votos, algo que os republicanos não têm.

Ainda assim, a aprovação de juízes para a Suprema Corte americana e outras nomeações, que só requerem maioria simples, passarão sem maiores dificuldades. Além disso, em casos de empate, Trump ainda pode contar com o voto do vice-presidente eleito J.D Vance, que também atua como presidente do Senado.

A expectativa é que Trump também consiga a maioria na Câmara. Integrantes do governo brasileiro temem que o republicano tenha “caminho livre” para aprovar seus projetos no Congresso.

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