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Renas sucumbem às ondas de calor na Finlândia

Na cidade de Rovaniemi, na Lapônia, que se apresenta como o lar do Papai Noel, as temperaturas ainda chegavam a 26º C nesta terça-feira (5)

Redação Jornal de Brasília

05/08/2025 13h48

Foto: OLIVIER MORIN/AFP

Foto: OLIVIER MORIN/AFP

Uma onda de calor recorde registrada na Finlândia nas últimas semanas afetou diversas renas, provocando a morte de várias e gerando preocupação entre os criadores.

A Finlândia acaba de sair de um episódio de altas temperaturas que durou 22 dias com os termômetros passando dos 30°C, a onda de calor mais longa já registrada desde que as medições começaram, em 1961, informou o Instituto Meteorológico Finlandês na segunda-feira.

Na cidade de Rovaniemi, na Lapônia, que se apresenta como o lar do Papai Noel, as temperaturas ainda chegavam a 26º C nesta terça-feira (5).

As secas e os incêndios florestais provocados pelo calor sem precedentes afetaram as renas da região, explicou à AFP Anne Ollila, diretora da associação de criadores.

“Tivemos um período de calor muito longo e difícil aqui na Lapônia, e as renas sofreram muito”, afirmou. Várias morreram, acrescentou, sem conseguir dizer o número exato.

A rena é um animal ártico que suporta facilmente temperaturas geladas, mas com o calor é “outra história”, já que são “incapazes de regular sua temperatura corporal”, destacou.

Nessas condições, fugir de predadores como os lobos se torna extremamente cansativo, detalhou a encarregada da associação.

Comparada a outras partes do planeta, a região ártica está aquecendo mais rapidamente devido à mudança climática.

Segundo dados globais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, a Europa experimenta o aquecimento mais rápido por década desde 1990, seguida de perto pela Ásia.

© Agence France-Presse

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