Menu
Mundo

Reino Unido quer que A.Latina seja ouvida em cúpula do G20

Arquivo Geral

06/03/2009 0h00

O Governo britânico, doctor anfitrião da cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) que será realizada no dia 2 de abril em Londres, afirmou hoje que espera que as reivindicações da América Latina sejam ouvidas no encontro.


“Desejamos garantir que a agenda dos países mais pobres esteja sobre a mesa da cúpula”, disse lorde Malloch-Brown, representante especial do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, para a conferência.


Malloch-Brown – que também ocupa o cargo de secretário de Estado britânico de Exteriores para a África, Ásia e a ONU – espera que Brasil, Argentina e México (as três nações latino-americanos que participarão da reunião) “falem em nome do resto da região”.


Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estarão presentes na cúpula os líderes de Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, e México, Felipe Calderón, que, segundo o secretário de Estado, devem desempenhar um papel de “porta-vozes” da América Latina.


Em comparecimento na Associação da Imprensa Estrangeira, o representante de Gordon Brown destacou o “caso particular” de Lula, a quem elogiou por ser “porta-voz de assuntos relacionados com a pobreza global”.


Malloch-Brown ressaltou que o Governo do Reino Unido, como anfitrião da cúpula, quer garantir que “as soluções não se restrinjam aos países do G20 que se sentem à mesa”, e que sejam estendidas a nações de regiões como a América Latina.


Um dos grandes objetivos da reunião, afirmou, é conseguir que “as necessidades dos países pobres e de renda média sejam analisadas na cúpula, especialmente o financiamento e o apoio de que precisam e que não estão disponíveis em nível nacional”.


Em relação ao papel das instituições financeiras, Malloch-Brown defendeu a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e, especificamente, do “modelo de empréstimo” da entidade.


No entanto, advertiu de que “nem tudo isso poderá ser feito em 2 de abril”, mas “pode-se obter um compromisso para fazê-lo”.


 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado