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Reino Unido promete 2,26 bi de libras para fortalecer capacidade de defesa da Ucrânia

O acordo foi fechado durante reunião entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro ministro do Reino Unido, Keir Starmer, neste sábado

Redação Jornal de Brasília

01/03/2025 22h21

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (D), aperta a mão do primeiro-ministro britânico Keir Starmer ao chegar para participar de uma reunião bilateral no centro de Londres em 1º de março de 2025, antes de uma cúpula de líderes europeus no dia seguinte. O primeiro-ministro do Reino Unido prometeu em 28 de fevereiro “apoio inabalável” à Ucrânia após o colapso nas negociações entre Zelensky e o presidente dos EUA, Donald Trump, que viu, diante da mídia dos EUA e internacional, Trump e o vice-presidente JD Vance gritando com Zelensky, acusando-o de não ser “agradecido” e se recusando a aceitar seus termos de trégua propostos. (Foto de Ben STANSALL / AFP) The UK Prime Minister on February 28 vowed “unwavering support” for Ukraine following the breakdown in talks between Zelensky and US President Donald Trump, which saw in front of US and international media, Trump and Vice President JD Vance shouting at Zelensky, accusing him of not being “thankful” and refusing to accept their proposed truce terms. (Photo by Ben STANSALL / AFP)

O Reino Unido e a Ucrânia acertaram um empréstimo de 2,26 bilhões de libras para fortalecer a capacidade de defesa da Ucrânia, informou o ministro ucraniano das Finanças, Serhiy Marchenko, em uma postagem no X. Ele acrescentou que estava “grato” ao Reino Unido por “responsabilizar o agressor pela guerra”.

O acordo foi fechado durante reunião entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro ministro do Reino Unido, Keir Starmer, neste sábado.

Após o encontro, Zelensky escreveu em seu perfil na rede social que “este empréstimo aumentará as capacidades de defesa da Ucrânia e será pago usando receitas de ativos russos congelados”

Ainda segundo o presidente ucraniano, os recursos serão direcionados para a produção de armas em seu país. “Esta é a verdadeira justiça – aquele que começou a guerra deve ser aquele que pagará.”

Zelensky afirmou que a reunião foi “significativa e calorosa”, durante a qual os dois lados discutiram “os desafios enfrentados pela Ucrânia e por toda Europa, a coordenação com parceiros, passos concretos para fortalecer a posição ucraniana e o fim da guerra com a paz justa, juntamente com garantias de segurança robustas”.

“Agradeço ao povo e ao governo do Reino Unido por seu tremendo apoio desde o início desta guerra. Estamos felizes por ter esses parceiros estratégicos e por compartilhar a mesma visão de como deve ser um futuro seguro para todos”, concluiu.

Antes da reunião, Starmer recebeu Zelensky com um abraço e disse que a Ucrânia tinha o “apoio inabalável” de seu país. “Estamos com você, com a Ucrânia, pelo tempo que for necessário.”

A reunião ocorreu um dia após uma crise diplomática entre a Ucrânia e os Estados Unidos, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, criticaram Zelensky por “não ser grato o suficiente” pelo apoio dos EUA, durante encontro acompanhado por jornalistas e transmitido ao vivo. O presidente ucraniano deixou o país norte-americano sem a esperada assinatura de um acordo de exploração de minerais na nação europeia.

O acordo entre Ucrânia e Reino Unido também ocorre na véspera de uma cúpula organizada por Starmer e que reunirá outros líderes europeus para discutir a crise na Ucrânia e a defesa do continente.

*Com Associated Press

Estadão Conteúdo

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