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Presidentes de China e França prometem cooperação em crises e comércio

O presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu-se nesta quinta-feira com o homólogo chinês, Xi Jinping, em Pequim, durante visita de Estado de três dias centrada em comércio e diplomacia.

Redação Jornal de Brasília

04/12/2025 10h31

Foto: Andres Martínez Casares / AFP

Foto: Andres Martínez Casares / AFP

China e França prometeram aprofundar a cooperação em temas globais – da guerra na Ucrânia ao comércio – enquanto Paris se prepara para assumir a presidência do Grupo dos Sete (G7) em 2026.

O presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu-se nesta quinta-feira com o homólogo chinês, Xi Jinping, em Pequim, durante visita de Estado de três dias centrada em comércio e diplomacia.

França busca ajuda para cessar-fogo na Ucrânia

Macron tentou persuadir Pequim a pressionar a Rússia por um cessar-fogo na Ucrânia, após avanços diplomáticos em torno de um plano de paz liderado pelos EUA.

“Enfrentamos o risco de desintegração da ordem internacional que garantiu décadas de paz. Nesse contexto, o diálogo entre China e França é mais essencial do que nunca”, afirmou o líder francês.

“Espero que a China se junte ao nosso apelo por, no mínimo, uma moratória nos ataques a infraestruturas críticas.”

Xi respondeu que “a China apoia todos os esforços em prol da paz” e defendeu um acordo aceitável para todas as partes, sem atender diretamente o pedido francês. Pequim tem dado respaldo diplomático e econômico a Moscou desde 2022.

Ajuda a Gaza

Xi anunciou a destinação de US$ 100 milhões para a crise humanitária em Gaza, além de apoio à reconstrução do território.

Mais confiança política e comércio

O líder chinês pediu maior confiança política mútua, ressaltando a “independência” de cada país. “China e França devem erguer a bandeira do multilateralismo e ficar do lado certo da história”, afirmou.

Comércio no foco

Xi anunciou que os dois países concordaram em ampliar a cooperação nas áreas aeroespacial e de aeronáutica e energia nuclear, assim com em novos setores como os de indústrias verdes e inteligência artificial. Foram assinados 12 acordos, incluindo para a conservação de pandas e intercâmbio em educação superior e pesquisa.

No ano passado, a União Europeia acumulou déficit comercial superior a 300 bilhões de euros com a China. Sozinha, a China responde por 46% do déficit comercial total da França. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

Estadão Conteúdo.

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