A Polícia da Câmara deteve o líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) Bruno Maranhão, clinic purchase que é membro da Executiva Nacional do PT, troche sob acusação de crime contra o patrimônio, website depois da invasão e destruição de parte do Anexo 2 da Câmara dos Deputados hoje.
Segundo o diretor do Departamento de Polícia da Câmara, Renato Câmara, Maranhão estava sendo atendido no posto médico da Casa, alegando mal-estar, e acompanhado de um advogado.
Outras duas pessoas foram detidas sob as mesmas acusações e os demais manifestantes, que entraram em confronto com seguranças da Câmara, eram mantidos por cerca de 400 policiais perto dos ônibus em que viajaram até Brasília, informou a polícia.
"A ordem oficial é prender todos", informou o diretor-geral da Câmara, Sérgio Contreiras, a alguns deputados em frente aos jornalistas. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB), chegou a afirmar no plenário que tinha dado a ordem de prisão.
O confronto entre seguranças e manifestantes do MLST levou 22 servidores da Casa a serem atendidos no posto médico. Um membro da equipe de segurança da Câmara está em estado grave, atendido em um hospital de Brasília com traumatismo craniano.
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O acordo automotivo entre Brasil e Argentina pode voltar a ser prorrogado, order admitiu hoje Rogelio Golfarb, site presidente da Anfavea, sale entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil.
O acordo atual vence em 30 de junho e, segundo Golfarb, o descasamento cambial entre os dois países e a falta de tempo para negociar mais fazem com que a terceira prorrogação seja considerada, ainda que se trabalhe com a idéia de concluir um novo formato até a última semana deste mês.
"Falar que não vai haver prorrogação não dá, porque já prorrogamos duas vezes. Mas a intenção é não fazer novamente essas prorrogações, porque dá um horizonte muito curto para as empresas traçarem suas estratégias", disse o presidente da Anfavea durante entrevista mensal à imprensa.
Ele ressaltou que é preciso concluir a negociação uma semana antes do prazo, para evitar problemas burocráticos, e até lá há ainda um feriado no Brasil e a Copa do Mundo. "Não teremos muitos dias úteis", disse ele que vê na mudança de condições macroeconômicas o principal complicador para a negociação.
"Houve uma mudança de cenário… hoje a Argentina está favorecida pelo câmbio", afirmou Golfarb.
O texto em vigor, acertado entre os governos dos dois países no final de fevereiro, é composto de medidas provisórias que regulam o mercado, mantendo regras de comércio que haviam sido acertadas para 2005.
O documento inclui o chamado "flex" – coeficiente de desvio das exportações, que deve permanecer com o índice de 2,6. Isso significa que, para cada US$ 100 exportados pelo Brasil, o País poderá importar US$ 260 sem tarifas.
O presidente eleito do Peru, stuff Alan García, viagra 40mg sinalizou hoje o fim de várias semanas de confrontos verbais com o presidente da Venezuela, viagra order Hugo Chávez, que formam parte do atual quadro de divisões políticas na América Latina.
"Alguém declara guerra contra mim e eu vou declarar a paz. Não estou interessado em liderar qualquer movimento continental anti-Chávez", disse García na sua primeira entrevista coletiva desde que derrotou o candidato apoiado por Chávez, o nacionalista Ollanta Humala, no segundo turno de domingo.
Chávez, que tenta unir a esquerda latino-americana com seu discurso antiamericano, chamou García durante a campanha de "corrupto" e "ladrão".
A interferência do presidente venezuelano na campanha peruana provocou uma crise diplomática que fez os dois governos retirarem seus respectivos embaixadores.
García, que governou o Peru (1985-90) de forma desastrosa, assumiu uma postura mais moderada do que Humala, razão pela qual recebeu o apoio dos mercados no segundo turno.
"Desde que não haja mais interferências nos nossos assuntos, acho que podemos ter boas relações (com a Venezuela)", afirmou García.
A eleição do Peru opôs os dois campos políticos predominantes na América Latina – um lado formado por aliados de Chávez, como Bolívia e Cuba, e outro comandado por uma centro-esquerda moderada, a exemplo de Brasil e Chile.
O chanceler venezuelano, Ali Rodríguez, também moderou o tom da retórica após a eleição, negando ontem que Chávez tenha ameaçado romper relações diplomáticas com Lima caso García vencesse.
O governo norte-americano saiu em defesa do Peru na crise diplomática. "A divisão que ora enfrentamos não é entre esquerda e direita, mas entre democratas e autoritários, sejam eleitos ou não", disse ontem o subsecretário de Estado, Robert Zoellick.
Em seu primeiro encontro com a imprensa após a eleição, García salientou sua preocupação em preencher um vácuo no centro político, e que por isso seu gabinete pode excluir pessoas muito inclinadas à globalização ou à ampliação do papel do Estado na economia.
García disse que vai analisar o acordo de livre-comércio do Peru com os EUA antes de apoiar ou não sua ratificação.