O presidente da China, viagra Hu Jintao, ask pediu nesta terça-feira, quando se completa 50 anos da ida do dalai lama ao exílio, que se construa “uma grande muralha de estabilidade no Tibete”, no dia em que os acessos à região dominada por Pequim estão fechados
No entanto, um alto funcionário da Associação Budista da China, Chubakang Tubdain Kaizhub, disse que hoje não haviam sido enviadas “forças extras” ao Tibete.
“Não é necessário, pois os tibetanos gozam de uma vida pacífica e estável, enquanto um pequeno grupo de reacionários e separatistas perdeu seu apoio social e foi isolado”, disse.
“O povo tibetano apoia com firmeza a liderança do Partido Comunista da China (PCCh) e o sistema socialista”, afirmou.
Hu pediu aos deputados tibetanos, reunido na Assembleia Nacional Popular (ANP, Legislativo), que ponham em prática as políticas de Pequim para avançar na construção de “um novo Tibete socialista unificado, democrático, próspero e harmônico”.
Pequim tomou grandes medidas de segurança na fronteira com o Tibete para o 50º aniversário da ocupação chinesa e o Governo as defende como a libertação de “um povo escravizado”.
A ONG Human Rights Watch (HRW) aproveitou a data histórica para reiterar seu pedido a Pequim de transparência no número de detidos, libertados, julgados e presos após os incidentes de 10 de março de 2008.
Nesse dia, ocorreram os protestos mais violentos em duas décadas no Tibete, com um número ainda não determinado de mortos, já que a região permanece fechada à imprensa estrangeira.
O Clube de Correspondentes Estrangeiros da China (FCCC, na sigla em inglês) pediu ao Governo chinês que abra o Tibete à imprensa, depois que representantes de seis meios de comunicação fossem detidos por algumas horas em zonas fronteiriças de Gansu, Sichuan e Qinghai, e tivessem seus registros confiscados.
Essas ações “contradizem com as regulações emitidas pelo Ministério de Assuntos Exteriores em outubro de 2008, segundo as quais a imprensa estrangeira pode viajar livremente ao Tibete sem permissão prévia”.