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Paraguai se junta à Argentina e reforça fronteiras após operação no Rio

Medida busca impedir entrada de membros do Comando Vermelho e inclui vigilância conjunta com Argentina e classificação de grupos criminosos como terroristas

Redação Jornal de Brasília

30/10/2025 16h43

Foto: PABLO PORCIUNCULA / AFP

Foto: PABLO PORCIUNCULA / AFP

O Paraguai reforçou suas fronteiras com o Brasil para prevenir a entrada de membros do Comando Vermelho após a operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão que deixou mais de 100 mortos no Rio de Janeiro, informou o ministro da Defesa nesta quinta-feira (30).

O ministro paraguaio Cíbar Benítez disse em coletiva de imprensa que o reforço de fronteiras é uma “operação conjunta” com Brasil e Argentina, que havia anunciado a mesma medida na quarta-feira.

Na terça-feira, as Polícias Civis e Militar do Rio realizaram uma operação contra o Comando Vermelho nos Complexos da Penha e do Alemão, com um balanço oficial de 121 mortos e 113 presos, tornando-a a operação policial mais letal da história do Brasil.

Benítez adiantou que o presidente paraguaio, Santiago Peña, “assinará um decreto nas próximas horas” para declarar as organizações criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital (PCC) como grupos terroristas, que contam com alguns de seus integrantes presos no Paraguai.

O ministro do Interior, Enrique Riera, acrescentou que a extensa fronteira com o Brasil será vigiada em conjunto pelo Exército e pela polícia.

O governo paraguaio também reforçou a segurança das prisões onde estão membros do Comando Vermelho e do PCC em caráter de processados ou condenados.

Na quarta-feira, a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, havia anunciado o reforço da fronteira com o Brasil “para proteger os argentinos ante qualquer ‘fuga’ que possa ocorrer pelos conflitos no Rio de Janeiro”.

AFP

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