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Para FMI, mundo está desconfiado e fragmentado; preocupação com segurança nacional lidera

“Não tomemos as tensões globais como dadas, mas sim resolvamos trabalhar para diminuir a temperatura geopolítica e atender às tarefas que só podem ser enfrentadas em conjunto”, defendeu Georgieva

Redação Jornal de Brasília

17/10/2024 11h59

Foto: AFP

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, avaliou que o mundo está desconfiado e fragmentado. Por sua vez, a segurança nacional subiu ao topo da lista de preocupações de muitos países, com gastos de defesas comprometendo ainda mais o espaço fiscal para investimentos necessários como a transição energética.

“Não tomemos as tensões globais como dadas, mas sim resolvamos trabalhar para diminuir a temperatura geopolítica e atender às tarefas que só podem ser enfrentadas em conjunto”, defendeu Georgieva, em discurso que antecede as reuniões anuais do FMI, na próxima semana.

Segundo ela, há um desafio existencial na questão climática, com os países que menos contribuíram para as emissões globais agora sendo os primeiros a sofrer. É preciso criar espaço fiscal para a transição verde, eliminar subsídios a combustíveis fósseis e levar capital para onde é mais necessário, listou.

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