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Oposição venezuelana comemora futuro chefe da diplomacia dos EUA

Filho de imigrantes cubanos, Rubio é um forte crítico do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e dos governos de Cuba e da Nicarágua, e será o primeiro latino a ocupar o cargo

Redação Jornal de Brasília

14/11/2024 0h37

Venezuelan opposition leader Maria Corina Machado speaks during a press conference at her party headquarters in Caracas, on March 26, 2024. – Venezuela’s main opposition leader said Tuesday that President Nicolas Maduro had “chosen” his poll rivals after key contenders were blocked from running in the July presidential election. “What we warned about for many months ended up happening: the regime chose its candidates,” said Maria Corina Machado, who was banned from holding public office by courts loyal to Maduro and whose proxy candidate was unable to register by the deadline at midnight on Monday. (Photo by Ronald PEÑA / AFP)

Liderada por María Corina Machado e Edmundo González, a oposição venezuelana celebrou nesta quarta-feira (13) como “uma notícia excelente” para a América Latina a decisão do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de nomear o senador Marco Rubio como secretário de Estado.

Filho de imigrantes cubanos, Rubio é um forte crítico do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e dos governos de Cuba e da Nicarágua, e será o primeiro latino a ocupar o cargo.

“Ele conhece em primeira mão a problemática que afeta a Venezuela, e temos certeza de que será um grande aliado em nossa luta para reconquistar a liberdade e democracia em nosso país”, disse González, que se declara “presidente eleito” da Venezuela desde que denunciou uma fraude nas eleições de 28 de julho.

Donald Trump foi um aliado da oposição venezuelana em seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos, quando manteve sanções econômicas contra a Venezuela e reconheceu como presidente interino do país o opositor Juan Guaidó, para tentar forçar a saída de Maduro.

As relações entre Venezuela e Estados Unidos foram rompidas em 2019, no primeiro mandato de Trump. As sanções impostas pelo republicano foram relaxadas no governo de seu sucessor, Joe Biden, que não reconheceu a reeleição de Maduro, tampouco reconheceu expressamente González, embora tenha dito que o opositor venceu as eleições.

Agence France Press

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