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OpenAI planeja construir megacentro de dados na Patagônia argentina, diz governo

O projeto, com o nome de Startgate Argentina, em sociedade com a empresa local Sur Energy, representará um investimento de 25 bilhões de dólares

Redação Jornal de Brasília

10/10/2025 18h37

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Divulgação

A empresa americana OpenAI, criadora do ChatGPT, assinou uma carta de intenções para construir um megacentro de dados para a inteligência artificial na Patagônia argentina, o primeiro do tipo na América Latina, anunciou o governo do presidente Javier Milei nesta sexta-feira (10).

O projeto, com o nome de Startgate Argentina, em sociedade com a empresa local Sur Energy, representará um investimento de 25 bilhões de dólares (R$ 136 bilhões), informou a Presidência em um comunicado.

O projeto se enquadra em uma política de incentivos ao investimento estrangeiro com amplos benefícios fiscais e aduaneiros por 30 anos, lançado por Milei em 2024 para setores estratégicos.

O anúncio se seguiu a uma reunião que o argentino manteve nesta sexta com diretores da OpenAI e da Sur Energy.

O centro de dados é projetado em uma escala suficiente “capaz de abrigar a próxima geração de computação de IA e alcançar uma capacidade de até 500 MW”, afirmou a Presidência.

Nem sua localização exata, nem a data de início do projeto foram informados.

O projeto tinha sido antecipado por Sam Altman, diretor-geral da OpenAI.

O projeto Stargate Argentina, com investimentos em vários países, abrange cerca de 500 bilhões de dólares (R$ 2,7 trilhões) em investimentos em novos centros de dados.

Em entrevista à AFP, Fidji Simo, número dois da empresa OpenAI, rechaçou que os investimentos faraônicos em infraestrutura de inteligência artificial possam virar uma bolha, e as definiu como “a nova realidade” para atender à demanda dos usuários.

“Trata-se de um novo investimento maciço na potência de cálculo em um momento em que carecemos desesperadamente dela para muitos usos que as pessoas querem”, disse Simo.

“Acredito que o mundo realmente vai mudar e se dar conta de que a potência de cômputo é o recurso mais estratégico”, acrescentou.

© Agence France-Presse

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