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OpenAI busca apoio do governo dos EUA para impulsionar investimentos em IA

O pedido da OpenAI, criadora do ChatGPT, surge em meio a uma ambiciosa campanha de aquisição de capacidade computacional e de armazenamento

Redação Jornal de Brasília

05/11/2025 21h04

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Divulgação

A OpenAI, a maior empresa privada do mundo, busca que o governo dos Estados Unidos garanta empréstimos para sua enorme expansão de infraestrutura, que eventualmente custará mais de um trilhão de dólares, declarou nesta quarta-feira (5) sua diretora financeira, Sarah Friar.

O pedido da OpenAI, criadora do ChatGPT, surge em meio a uma ambiciosa campanha de aquisição de capacidade computacional e de armazenamento, o que tem gerado questionamentos sobre como a empresa conseguirá recuperar esses investimentos.

“Temos em mente um ecossistema composto por bancos, capital de investimento e até, talvez, o governo”, disse a diretora financeira da OpenAI, Sarah Friar, durante uma conferência organizada pelo The Wall Street Journal na Califórnia.

As garantias de empréstimos federais “reduziriam consideravelmente o custo do financiamento”, explicou.

A proposta, incomum para um gigante do Vale do Silício, reduziria teoricamente os custos de endividamento da OpenAI, já que o governo absorveria as perdas caso a empresa não conseguisse pagar.

Essas garantias também ampliariam drasticamente o grupo potencial de credores da OpenAI, dado que muitos bancos e instituições financeiras enfrentam limites rigorosos para conceder empréstimos de alto risco.

Segundo algumas estimativas, a OpenAI já se comprometeu com cerca de um trilhão de dólares (R$ 5,38 trilhões) em acordos de infraestrutura apenas neste ano, incluindo uma parceria de 300 bilhões (R$ 1,6 trilhão) com a Oracle e um projeto Stargate de 500 bilhões de dólares (R$ 2,69 trilhões) com a Oracle e a SoftBank.

Friar negou as informações de que a OpenAI estaria pensando em abrir seu capital.

“Uma oferta pública de ações não está em discussão neste momento”, afirmou a diretora financeira da OpenAI, enfatizando que a prioridade atual da empresa é o crescimento.

© Agence France-Presse

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