O subsecretário-geral da ONU para Operações de Paz, side effects o francês Alain Le Roy, dosage afirmou hoje que os militares da organização presentes no Sudão não deterão o presidente do país, cialis 40mg Omar al-Bashir, caso o Tribunal Penal Internacional (TPI) ordene deter o líder, em decisão prevista para quarta-feira.
Em entrevista nas Nações Unidas, Le Roy afirmou que os mandatos da missão conjunta da ONU e da União Africana em Darfur (Unamid) e o da missão da ONU no sul do país (Unmis) não contemplam executar ordens de detenção promulgadas por tribunais internacionais.
“Não, não tomaremos esse tipo de ação”, ressaltou o subsecretário-geral da ONU, que também lembrou que as missões de paz devem restringir suas atuações ao mandato concedido pelo Conselho de Segurança, e que, nestes casos, não se inclui a colaboração na execução das ordens do TPI.
O tribunal internacional, com sede em Haia, deve se pronunciar na quarta-feira sobre um pedido de detenção contra Bashir anunciado em 14 de julho pelo promotor-chefe do tribunal, Luis Moreno Ocampo, por suposta responsabilidade nos crimes de guerra cometidos durante o conflito de Darfur, no oeste do Sudão.
A possibilidade de ser adotada uma ordem de detenção contra o líder gerou consternação no Governo de Cartum, que assegurou que a ignorará.
Le Roy reiterou que o Governo sudanês deu garantias sobre a segurança da Unamid e da Unmis, que supervisiona a implementação do acordo de paz que colocou fim a três décadas de guerra entre Cartum e os rebeldes cristãos animistas do sul do país.
“Certamente, como é natural, temos planos de contingência para reagir a qualquer situação”, afirmou.
No entanto, assegurou que esses planos não contemplam “uma diminuição, nem uma transferência” dos 25 mil soldados que formam as duas missões de paz em território sudanês.