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Mundo

Obama pede "correção de rumo" da globalização para evitar nações mais divididas

Agência Estado

20/09/2016 18h33

Atualizada

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu uma "correção de rumo" da globalização, de modo a evitar que as nações se tornem mais divididas. Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Obama também admitiu que a entidade e outros poderes mundiais têm capacidade limitada para resolver os desafios mais profundos do mundo e reforçou que o conflito no Oriente Médio "não será facilmente revertido".<p><p>"Se formos honestos, sabemos que nenhum poder externo será capaz de forças comunidades de diferentes religiões e grupos étnicos a coexistirem por muito tempo", afirmou Obama. "Até que as questões sobre como comunidades coexistem sejam respondidas, as brasas do extremismo continuarão queimando. Incontáveis seres humanos sofrerão".<p><p>Numa referência pouco sutil ao candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, Obama disse que "o mundo é muito pequeno para nós simplesmente construirmos um muro e evitarmos que o extremismo afete nossas próprias sociedades". <p><p>Ao fazer um diagnóstico sobre as "doenças" do mundo, Obama não deixou de criticar a Rússia. "Num mundo que deixou a era dos impérios para trás, nós vemos a Rússia tentando recuperar uma glória perdida à força", afirmou. As diferenças entre Obama e o presidente russo Vladimir Putin foram intensificadas após as tentativas frustradas das duas forças de resolver a guerra civil da Síria juntas. <p><p>O discurso ilustra o pouco progresso que foi feito no sentido de reconciliar os interesses divergentes entre os dois países. Há um ano, Obama usou o mesmo espaço para declarar que o presidente sírio Bashar Assad precisava deixar o poder, enquanto Putin fez um discurso avisando que seria um erro abandonar o ditador. Fonte: Associated Press. <br /><br /><b>Fonte: </b>Estadao Conteudo

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