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Nova premiê britânica promete a Zelensky o apoio do Reino Unido

O Reino Unido tem sido um dos principais apoios de Kiev desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022

Redação Jornal de Brasília

10/07/2024 16h23

Foto: Sergei SUPINSKY / AFP

O novo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, prometeu nesta quarta-feira (10) que o seu país continuará apoiando firmemente a Ucrânia, em uma reunião com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em Washington.

Os dois líderes se reuniram à margem da cúpula da Otan que aconteceu na capital dos Estados Unidos, poucos dias depois do Partido Trabalhista de Starmer ter obtido uma vitória eleitoral esmagadora.

“Deixei absolutamente claro que, no que diz respeito ao Reino Unido, a mudança de governo não faz diferença no apoio que forneceremos”, disse Starmer aos jornalistas após uma reunião que foi configurada como “muito boa”.

“Estávamos unidos nisso quando fomos à oposição e foi muito importante poder afirmar isso cara a cara na reunião”, disse Starmer, que já tinha falado com Zelensky por telefone quando foi eleito primeiro-ministro.

O Reino Unido tem sido um dos principais apoios de Kiev desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

A unidade demonstrada pelos britânicos na ajuda à Ucrânia contrasta com o cabo de guerra entre os políticos nos Estados Unidos, onde os republicanos, liderados por seu candidato presidencial Donald Trump, questionam o poder da colossal ajuda militar a Kiev.

Starmer se reunirá com o presidente democrata Joe Biden na Casa Branca na quarta-feira.

Ele disse esperar que a cúpula da Otan transmitisse ao presidente russo, Vladimir Putin, a mensagem de que a Aliança está “mais unida do que nunca e veja com clareza a ameaça da agressão russa”.

O novo ministro da Defesa Britânica, John Healey, disse aos jornalistas, também em Washington, que os países europeus da Otan devem “assumir uma parte maior do trabalho”.

“Penso que os Estados Unidos deverão, com razão, pedir aos países europeus que assumam parte dos encargos financeiros, mas também as responsabilidades de liderança”, acrescentou.

© Agence France-Presse

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